Elias passa a primeira ronda em Nova Iorque

João Sousa ficou pelos "oitavos-de-final" do torneio ATP 250 de Winston-Salem.

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Gastão Elias continua em prova no qualifying do Open dos EUA José Sarmento Matos

Na terceira tentativa de aceder ao quadro principal do Open dos EUA, Gastão Elias defrontou o mesmo adversário que o eliminou no qualifying do mesmo torneio, em 2011, então por 6-4, 6-1. Mas a história foi bem diferente e confirmou os progressos do tenista português: Elias (142.º do ranking) derrotou Louk Sorensen (210.º), ao fim de mais de duas horas: 4-6, 6-3 e 6-4.

Apesar de o irlandês de 29 anos ter dominado o set inicial, Elias foi quem dispôs de mais ocasiões de break (17), tendo concretizado quatro. No set decisivo, o número dois português no ranking mundial recuperou de um break de desvantagem (2-4) para alinhar quatro jogos consecutivos e selar a passagem à segunda ronda do qualifying, onde vai defrontar o belga Niels Desein (231.º).

Nesta quarta-feira, Pedro Sousa (312.º) regressa à competição após uma paragem de oito meses devido a lesões, defrontando o espanhol Adrian Menendez-Maceiras (159.º). No qualifying feminino, onde é a quarta mais cotada, Michelle Brito (104.º) estreava-se no final da jornada desta terça-feira frente à canadiana Gabriela Dabrowski (207.º).

No quadro principal já está João Sousa (37.º). O número um português esteve muito perto de qualificar-se para os quartos-de-final do torneio ATP 250 de Winston-Salem, mas acabou por ceder ao polaco Jerzy Janowicz (52.º): 6-1, 3-6 e 7-6 (7/5). Após um set inicial em que só conseguiu vencer um ponto no serviço adversário (e já no derradeiro jogo), Sousa começou a servir melhor e ipôs-se na segunda partida.

Um break logo a abrir o set decisivo, colocou Sousa na liderança que podia ser ampliada se tivesse concretizado um break-point no terceiro jogo. Depois de uma troca de breaks, o vimaranense ampliou para 4-2. E a servir a 5-4 (30-30), o “caso do jogo”: Janowicz faz um amortie, Sousa devolve para cima do adversário e a bola vai para fora. Segundo o português (e grande parte do público), a bola tocou em Janowicz, mas essa não foi a avaliação do árbitro – nem do polaco que não admitiu qualquer toque. Sob enorme tensão, o encontro decidiu-se no tie-break, onde o polaco foi o mais feliz.

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