Dulce Félix em treino e Hermano o melhor português na meia-maratona de Lisboa

A prova masculina foi ganha pelo queniano Bedan Karoki, enquanto a feminina foi conquistada por Worknesh Debele.

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A maratona de Nova Iorque atrai sempre dezenas de milhares de pessoas Foto: Stan Honda/AFP

Dulce Félix e Hermano Ferreira foram os melhores portugueses na 24.ª meia-maratona de Lisboa, com a benfiquista a ser 10.ª na corrida feminina e o sportinguista 17.º na prova masculina, arrecadando um prémio de 1.500 euros.

Hermano Ferreira confirmou que o seu objectivo passava por ser o melhor atleta nacional na prova, enquanto Dulce Félix, amplamente favorita, aproveitou a corrida para fazer um teste com vista à Maratona de Londres, dentro de quatro semanas.

"Era para ter corrido 14 quilómetros antes de iniciar a prova, mas não deu tempo e fiz apenas 12. Acabou mesmo assim por ser um bom teste, de 33 quilómetros ao todo", explicou a atleta, que cumpriu a distância em 1h13m54s.

Na luta entre as melhores portuguesas, Dulce Félix gastou menos cerca de minuto e meio do que Mónica Silva (Maratona), que obteve o tempo de 1h15m25s. "Geri bem o meu esforço e fiquei satisfeita com o teste, até porque o pé se portou bem, não agravando a dor", acrescentou, referindo-se ao pé que foi operado há uns anos e que lhe causa dores nas mudanças de tempo.

Já Hermano Ferreira, que na véspera correra o Nacional de crosse curto, o que o fez ressentir-se "um pouco do esforço na parte final"), ganhou, no "sprint" aos benfiquistas Ricardo Ribas e José Moreira, o título de melhor português, gastando 1h05m37s.

"Não estava em condições para fazer uma boa marca. Procurei acompanhar os outros portugueses e utilizar a minha arma da velocidade na parte final", explicou Hermano Ferreira.

A prova foi dominada pelos atletas africanos, com o queniano Bedan Karoki a vencer isolado a prova masculina, à frente dos compatriotas Silas Kipruto (1h00m17s) e Ezequiel Chebii (1h00m50s). O australiano Michael Shelley foi o primeiro não africano a concluir a prova, na 10.ª posição.

Na prova feminina, decidida apenas na recta final em Belém, Worknesh Debele foi a mais forte, concluindo a prova em 1h08m46s, sendo apenas uma das três atletas do top-10 que não era queniana, tal como a italiana Valeria Straneo, sexta em 1h09m47s, e a portuguesa Ana Dulce Félix (Benfica), 10.ª.

As quenianas Jemima Sumsong, com mais dois segundos do que a vencedora, e Filomena Chepchirchir, com mais cinco, ocuparam os outros dois lugares do pódio.


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