Dias da Cunha também avança com providência cautelar para impedir AG do Sporting

Tal como a actual direcção do clube, também o ex-presidente leonino considera não existir justa causa para convocar uma reunião magna para destituir Godinho Lopes.

Foto
Dias da Cunha também não quer uma assembleia geral para destituir Godinho Lopes Nélson Garrido (arquivo)

Depois de a actual direcção do clube ter avançado, na quarta-feira, com uma providência cautelar para impedir a realização da assembleia geral (AG), convocada para o próximo dia 9 de Fevereiro, para destituir Godinho Lopes, também Dias da Cunha, ex-presidente do clube, avançou esta quinta-feira uma providência para os tribunais, para anular a reunião, que considera injustificada.

Em declarações à TSF, o ex-dirigente confirmou que pediu aos seus advogados para avançarem com a providência cautelar para os tribunais, alegando não existir uma justa causa para derrubar a direcção. "Não pode ser [invocado] um motivo qualquer e os estatutos são claros", justificou Dias da Cunha.

Sem citar o nome de Bruno Carvalho, candidato derrotado nas últimas eleições, o empresário acusou "aventureiros" de estarem a mover esta AG, com o objectivo de assumirem o poder no clube. "Para que eles se candidatem novamente?", questionou, considerando que os interesses do Sporting estão "muito acima de quaisquer interesses pessoais".

Um dia antes, também a direcção de Godinho Lopes interpusera uma acção idêntica, com o mesmo objectivo, mas desconhecendo-se ainda o seu teor exacto. O juiz que irá analisar estas providências cautelares terá dez dias para ouvir os argumentos de todas as partes, antes de tomar uma decisão. Algo que poderá inviabilizar, para já, a realização da reunião magna na data prevista.

Sugerir correcção
Comentar