Tal como há dois anos, o Deportivo viu-se despromovido na última jornada da Liga espanhola. A Corunha chora pelo seu emblema, que só resistiu uma temporada no principal escalão do futebol espanhol. Foi um ano marcado pela turbulência: as dívidas do clube acumularam-se, e em campo as coisas foram correndo sempre mal.

José Luis Oltra foi o treinador que começou a temporada no banco, seguindo-se o português Domingos Paciência e depois Fernando Vázquez, que ainda deu uma réstia de esperança aos adeptos corunheses.

À entrada para a última jornada, o Deportivo era o primeiro emblema acima da “zona de água”. Para ficar na Liga espanhola, precisava de ganhar à Real Sociedad, e não teria de pensar nos resultados dos outros jogos. O empate servia, mas os galegos teriam de esperar que Celta de Vigo e Saragoça não ganhassem. Perder também dava, desde que os adversários directos (Celta de Vigo, Saragoça e Maiorca) também fossem derrotados. Deste grupo, salvou-se o Celta de Vigo – que recebeu e bateu o Espanyol por 1-0.

O Deportivo, com os portugueses Zé Castro, Sílvio, Bruno Gama e Pizzi no “onze” inicial (ainda entraram Diogo Salomão e Nelson Oliveira) ficou em desvantagem aos 22’, quando Griezmann adiantou a Real Sociedad. As coisas já não se alterariam: os galegos despromovidos, os bascos a garantirem um lugar na Liga dos Campeões em 2013-14.

Hélder Postiga marcou pelo Saragoça, mas a equipa perdeu (1-3) em casa, com o Atlético de Madrid, e também se despede da Liga espanhola. O Maiorca é o terceiro despromovido, apesar da vitória (4-2) sobre o Valladolid.