Britânico Mo Farah vence meia-maratona de Lisboa

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Mo Farah é campeão olímpico e do mundo dos 5000 e 10 mil metros ERIC FEFERBERG/AFP/arquivo

O britânico Mo Farah, campeão olímpico e do mundo dos 5.000 e 10.000 metros, venceu neste domingo a 25.ª edição da meia-maratona de Lisboa, com um novo recorde da Europa da distância.

Mo Farah percorreu os 21,0975 quilómetros da prova em 59m32s, sendo que a marca anterior, 59n52s, pertencia ao espanhol Fabian Roncero, que a obteve em Abril de 2001.

"Não podia pedir mais. No início, estava um pouco fatigado porque não podia impor um ritmo muito elevado, mas fiz a minha própria corrida. Nos últimos cinco quilómetros estava cansado, as lebres portaram-se muito bem, tive de acreditar em mim próprio, porque já não faltava muito. Fui ultrapassando adversários pouco a pouco e, no último quilómetro, disse para mim que já faltava pouco", explicou o vencedor.

O pódio da 25.ª meia-maratona de Lisboa ficou completo com os quenianos Micah Kemboi Kogo (59m33s) e Stephen Kosgei Kibet (59m58s).

Entre os portugueses, destaque para Sara Moreira, do Sporting, que ficou em segundo lugar na prova no sector feminino, ao terminar a meia-maratona em 1h09m18s. "O objectivo aqui não passava pelo lugar, passava pela marca, passava por correr rápido, por sentir-me bem e os objectivos foram todos alcançados. Corri muito rápido, bati o meu recorde pessoal e senti-me muito bem. A juntar a isso, fui segunda, o que é espetacular numa meia-maratona como esta", disse a atleta no final da corrida.

A vencedora foi a queniana Rose Chelimo, que cortou a meta com o tempo de 1h08m22s.

Outra das portuguesas em competição, Ana Dulce Félix, do Benfica, classificou-se na quinta posição, com o tempo de 1h10m27s. Após a chegada à meta, a atleta admitiu alguma frustração. "Esperava um pouco mais face ao que vinha a treinar", confessou.

No sector masculino, o melhor português foi Ricardo Ribas, do Benfica, fixando-se no 14.º posto, com 1h04m23s. No final, o atleta considerou ter feito "uma prova tranquila, sem entrar em euforias, numa luta desigual com os atletas africanos". com Lusa

 

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