Boavista alcança primeira vitória na Liga graças a um autogolo

À quarta jornada, "axadrezados" venceram a Académica por 1-0, no Estádio do Bessa.

Foto

O Boavista alcançou neste domingo a primeira vitória na I Liga 2014-15 ao vencer, perante o seu público, a Académica por 1-0, graças a um autogolo de Ofori.

O golo nasceu de um ataque "axadrezado" conduzido pelo flanco esquerdo. Correia cruzou rasteiro e tenso e Ofori, infeliz, introduziu a bola na sua própria baliza, aos 56 minutos, perante o gáudio boavisteiro dentro e fora do relvado.

O conjunto de Coimbra acusou o golo e, por outro lado, deu ânimo extra aos boavisteiros, que defenderam com "unhas e dentes" a preciosa vantagem.

Foto

Depois de um séria negra de três derrotas em outros tantos jogos, o Boavista tinha como objectivo principal conseguir os primeiros pontos. A missão acabou por ser plenamente cumprida, ainda que com ajuda, involuntária, de Ofori.

Os "axadrezados" somam agora três pontos, mais um do que a Académica, que confirmou atravessar um mau momento. A equipa de Paulo Sérgio continua sem saber o que é ganhar, tendo dois empates e duas derrotas.

Os visitantes estiveram melhor na primeira parte, mostraram um futebol mais fluido, com algumas iniciativas atacantes interessantes, a maioria delas pelo flanco esquerdo e criaram, inclusive, situações de perigo junto à baliza de Mika.

Iago, de cabeça (22'), e Rui Pedro (25') ameaçaram seriamente a baliza "axadrezada". Mas o Boavista, em estilo aguerrido e muito esforçado, respondeu logo aos 26', num remate de Pouga que saiu ligeiramente ao lado da baliza de Cristiano.

Na segunda parte, o azar bateu à porta do Boavista: Pouga e Brito lesionaram-se e foram substituídos, por Wei e Miguel Cid, respectivamente. Em poucos minutos, desfez-se assim a dupla atacante inicial do conjunto treinado por Petit.

A equipa do Bessa reagiu bem a essas contrariedades, manteve a mesma concentração e entrega e acabou por se adiantar no marcador devido a uma intervenção infeliz do lateral esquerdo adversário, Ofori.

A Académica acusou muito o golo sofrido e o seu futebol perdeu lucidez. Raramente a equipa voltou a aproximar-se com perigo real da baliza contrária e, quando tal aconteceu, teve pela frente um guarda-redes (Mika) atento e seguro.

Com Tengarrinha sempre em bom plano, tal como Beckeles e até a própria defesa, o Boavista segurou a preciosa vantagem e não deu grandes hipóteses a uma Académica sem ideias e que, no geral, fez uma segunda parte medíocre.


Sugerir correcção
Comentar