Birdie a fechar e celebração com bandeira nacional

Ricardo Melo Gouveia nos 62.ºs classificados aos 18 buracos no Open de França

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O Open de França, com €3,5 milhões em prémios, é dos fortes do Tour / © GETTY IMAGES

Ricardo Melo Gouveia (RMG) viveu um primeiro dia difícil no 100º Open de França, mas mostrou toda a sua qualidade técnica e mental pela forma como concluiu a sua estreia num dos mais importantes e mais antigos torneios do European Tour, que este ano distribui 3,5 milhões de euros em prémios monetários. 

O l'Albatros, do Le Golf National, nos arredores de Paris, é um dos mais difíceis campos do European Tour e a sua imagem de marca são os quatro últimos buracos, considerados um dos mais desafiadores finais de volta. 

Esse finish diabólico, onde muitos Opens de França têm sido decididos, foi um dos argumentos de peso da candidatura gaulesa à organização da Ryder Cup de 2018. 

Ora o n.º 1 português e 101.º da Corrida para o Dubai chegou ao buraco 15 com 3 bogeys (4, 10 e 13) e 1 birdie (12), e nesses terríveis quatro buracos finais fez par-par-bogey-birdie

“Bati bem na bola, mas faltou um pouco de sorte. Acabei da melhor maneira com um birdie no buraco 18. As condições não estiveram fáceis, com algum vento a fazer-se sentir e alguma chuva”, contou o profissional do Guardian Bom Sucesso Golf na sua conta profissional no Facebook. 

RMG somou 73 pancadas, 2 acima do Par, e surge no grupo dos 62.ºs classificados, empatado com mais 19 jogadores, entre os quais, o antigo n.º 1 mundial, Luke Donald.

Após o jogo no Le Golf National © D.R. 

O seu pai, Tomás, também em França, explicou ao Gabinete de Imprensa da FPG que “o tempo piorou na parte da tarde, conforme se pode verificar pelos resultados. O jogo do Ricardo esteve sólido com os putts para birdie a não quererem entrar e, tirando o azar de começar a chover e de se levantar vento no buraco 3 que tornou o tee shot impossível e, um mau chip no 17, o resultado (até) poderia ter sido muito melhor, mas amanhã há mais e, como joga de manhã deverá ter melhores condições (greens e menos vento)”. 

Quando terminou a sua primeira volta, o português residente em Londres ainda não sabia do resultado do Portugal-Polónia do Euro-2016 de futebol, em França, mas a sua confiança era tal que fez-se fotografar em frente ao painel de patrocinadores com a bandeira de nacional. 

O 100º Open de France é liderado pelo dinamarquês Lucas Bjerregaard, com 66 pancadas, 5 abaixo do Par, um jogador que no ano passado foi 9º no Portugal Masters. 

O Open de França é um torneio qualificativo do British Open pelo que RMG ainda pode jogar o terceiro Major masculino da época, apesar de ter faltado esta semana ao qualifying do The Open Championship para preparar da melhor maneira este torneio. 

Mas no Le Golf National só há quatro vagas em jogo. Só um top-10 no próximo Domingo poderá valer ao representante do Team Portugal um lugar em Royal Troon. 

Entretanto, está a decorrer também o Made in Denmark, torneio dinamarquês do Challenge Tour, de 180 mil euros em prémios monetários, começou com chuva e vento e tanto Ricardo Santos como João Carlota e Pedro Figueiredo estão fora do top-90. 

Contudo, nada está perdido, dado que Santos e Carlota estão a apenas 2 pancadas do cut provisório e “Figgy” a 4.

Santos e Carlota surgem empatados no 92º lugar, com 73 pancadas, 2 acima do Par do Aalborg Golf Klub, enquanto Figueiredo está no grupo dos 115º classificados, com 75 (+4). 

O torneio é liderado pelo norte-americano John Hahn que, com 64 (-7), quebrou o recorde do campo.

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