Belenenses foi a Barcelos obter primeira vitória fora

Golo de Miguel Rosa permite aos “azuis” descolar da última posição.

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Esperança renovada para os adeptos do Belenenses Paulo Pimenta

O Belenenses conquistou o primeiro triunfo fora na edição 2013-14 da I Liga, ao vencer o Gil Vicente por 1-0, em encontro da 26.ª jornada. Com este triunfo, o emblema do Restelo deixa o Olhanense sozinho no último lugar.

No Estádio Cidade de Barcelos, reduto do Gil Vicente, Miguel Rosa garantiu três preciosos pontos para os “azuis”, que passaram a contar 21 pontos, ficando três à frente do “lanterna vermelha” Olhanense e a apenas dois do Paços de Ferreira. Por seu lado, o Gil Vicente manteve-se no 12.º lugar, com 27 pontos, perdendo uma boa oportunidade para se afastar, em definitivo, dos lugares perigosos da tabela.

Os locais entraram melhor e até criaram algumas situações complicadas para Matt Jones, que aos 11’ teve que aplicar-se após remate de Avto. Aos poucos, a formação visitante foi equilibrando a contenda e chegou à vantagem aos 23’, por Miguel Rosa. Após um pontapé de canto, apontado por Jorge Rojas, a bola sobrevoou a área e o “70”, junto ao segundo poste, só teve que encostar.

Beneficiando de alguma apatia do meio campo do Gil Vicente, o Belenenses passou a controlar essa zona do relvado e, a partir daí, criou imensas dificuldades à defensiva local. Aos 36’, nova contrariedade para Lito Vidigal. Num lance ofensivo, Tiago Caeiro lesionou-se e o treinador foi obrigado a nova substituição forçada, já que, aos 13’, Gonçalo Brandão também tinha saído devido a lesão.

Os barcelenses tentaram chegar à igualdade antes do intervalo, mas Keita não foi eficaz no derradeiro minuto.

Na segunda parte, João de Deus reforçou o meio campo, com a entrada de Leandro Pimenta para o lugar de Halisson, mas os lisboetas continuaram mais organizados e os donos da casa sentiram imensas dificuldades.

Aos 61’, Vítor Vinha tentou a sorte com um remate de fora da área, mas Matt Jones foi eficaz e defendeu para canto. O guardião do Gil Vicente também se evidenciou, aos 70’, a evitar, por três vezes, o segundo golo do Belenenses.

Triunfo justo da formação lisboeta, que soube aguentar a entrada forte dos gilistas e depois, com rigor e organização, controlar a reacção do adversário à desvantagem.

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