Bastaram 39 minutos para o FC Porto colocar o pensamento em Sevilha

Perante uma equipa da Académica permeável a defender, os “dragões” chegaram ao intervalo a vencer por 3-0 e, na segunda parte, limitaram-se a gerir o esforço antes de mais um confronto europeu.

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Reuters

Com três golos nos primeiros 39 minutos, um FC Porto em regime de poupanças para a deslocação a Sevilha, na próxima quinta-feira, despachou a Académica e manteve o terceiro lugar no campeonato seguro por seis pontos. Perante uma equipa de Coimbra muito frágil a defender, os “dragões” nem necessitaram de carregar muito no acelerador e venceram, por 3-1, com dois golos de Jackson e outro de Ghilas. Marcos Paulo reduziu na segunda parte para os “estudantes”.

Com 11 pontos de atraso para o Sporting antes do início da partida, o FC Porto assumiu pela primeira vez que, para os “dragões”, o campeonato passa para segundo plano nas prioridades até ao final da época. Na convocatória para o encontro, Luís Castro já tinha deixado de fora Mangala e Defour, mas apesar da ameaça do Estoril, fez ainda mais poupanças: Ricardo, Ghilas e Quintero surgiram no “onze”, Danilo, Quaresma e Carlos Eduardo ficaram no banco.

A aposta do treinador portista podia ser de risco, mas, tal como tinha acontecido na deslocação anterior, a Académica voltou a ser um rival simpático para uma equipa em overdose de jogos: há duas semanas no Estádio da Luz, os “estudantes” já perdiam frente ao Benfica por 0-2 aos 27’; no Dragão, o FC Porto necessitou de menos três minutos para alcançar igual vantagem.

Com Quintero de regresso ao “onze” – a última vez que o colombiano tinha sido titular no campeonato tinha sido contra a Académica, em Coimbra -, os “dragões” precisaram de apenas quatro minutos para marcar: Herrera desmarcou Ghilas, o argelino assistiu Jackson e o colombiano fez o 1-0 de cabeça. A “Briosa” começava a mostrar muitas fragilidades na defesa, principalmente do lado esquerdo, onde Paulo Grilo fazia a estreia, mas no ataque ainda revelava algum atrevimento. Aos 11’, Fabiano desviou o remate de Salvador Agra para a barra e, 10 minutos depois, o brasileiro voltou a defender um remate de Makelele, que ainda embateu no poste.

Do outro lado, havia menos cerimónias: depois de ser assistido por Ghilas, Jackson, aos 24’, ofereceu ao argelino o 2-0. O resultado era pesado para a Académica, que continuou a mostrar algum atrevimento ofensivo, mas, aos 39’, o FC Porto pôde mudar definitivamente o chip para Sevilha: Makelele derrubou Quintero na área e Jackson, de penálti, fez o 3-0.

Na segunda parte, com os “dragões” apenas interessados em ver os minutos passar, a Académica reduziu aos 53’, com um bom golo de Marcos Paulo. Apesar da passividade “azul e branca”, a vitória dos “dragões”, no entanto, nunca esteve em risco e apenas aos 73’ a equipa de Sérgio Conceição voltou a criar uma oportunidade de verdadeiro perigo: Fabiano defendeu em cima da linha de golo um remate de Rafael Lopes.

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