Arouca sai da Liga Europa depois de assustar o Olympiacos

A equipa portuguesa forçou o prolongamento e a resposta dos gregos, na segunda mão do play-off (2-1).

Foto
DR

O Arouca despediu-se da Liga Europa, mas não sem antes colocar em sentido o Olympiacos, uma das equipas teoricamente mais fortes do play-off da prova. Na Grécia, o estreante português nas competições da UEFA chegou a igualar a eliminatória e a obrigar o adversário a um prolongamento no qual o anfitrião se revelou mais eficaz (2-1).

Após derrota por 1-0 na primeira mão, o Arouca — que jogou sempre de forma personalizada num estádio ocupado por um público tradicionalmente fervoroso — empatou a eliminatória aos 80 minutos com um golo de Gegé. Foi um remate cruzado do central, ao segundo poste, que serviu para materializar uma das várias ocasiões em que o Olympiacos foi encostado às cordas.

Surpreendentemente, o campeão grego era obrigado a resvalar para o prolongamento e a arregaçar as mangas. E viria do banco de suplentes a bem sucedida “cartada” de Paulo Bento, que em boa altura para os gregos lançou Chori Domínguez. O experiente argentino, de 35 anos, viria a “facturar” logo aos 94’, com um bom remate cruzado, que surpreendeu Rafael Bracali.

Ainda havia cerca de 25 minutos para jogar, só que o pulmão do Arouca já não era igual, ao mesmo tempo que vinha ao de cima a experiência do grande dominador da Liga grega na última década e meia.

Quando o Arouca já não tinha discernimento para chegar ao empate, que lhe daria uma histórica entrada na fase de grupos, o Olympiacos chegou ao 2-1, a sete minutos do final. O português André Martins (que Paulo Bento lançara no jogo ainda aos 72’) serviu Ideye Brown, com o nigeriano a rematar forte e colocado à entrada da área.

No banco, Paulo Bento festejou com entusiasmo, antes de ver novamente o Arouca acercar-se da baliza de Kapino e, depois de Walter González ter falhado um remate de forma flagrante, atirar uma bola ao ferro. A eliminatória, por essa altura, estava sentenciada, mas o exemplo apresentado pela equipa portuguesa continuava vivo: nunca baixar os braços.

Sugerir correcção
Comentar