Os clubes profissionais decidem nesta quarta-feira em que moldes o Gil Vicente será reintegrado na I Liga, e o presidente do emblema minhoto comparou a situação do clube à de um presidiário.

“Reponha-se o Gil Vicente na I Liga, o mais rapidamente possível” – é esta a exigência de António Fiúza, presidente do Gil Vicente. À chegada à assembleia geral extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, António Fiúza comparou o clube de Barcelos a um presidiário: “O Gil está como um preso na cadeia há dez anos a quem dizem que, afinal, tinha razão. Portanto, não se lhe pode dizer, agora, para aguentar mais um ano, coisa que nem ao diabo lembra”.

O presidente do Gil Vicente prometeu “cobrar” a decisão que sair desta assembleia, dizendo que “se for só para o ano, terei que pedir responsabilidades”.

A reintegração do Gil Vicente na I Liga é votada nesta assembleia geral extraordinária, “em cumprimento da decisão proferida pelo Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa no âmbito do processo comummente designado ‘caso Mateus’”, conforme estipulado no segundo ponto da ordem de trabalhos.

Texto editado por Jorge Miguel Matias