Alinghi vence na estreia da Madeira na Extreme Sailing Series

A próxima etapa da competição será em Lisboa, entre os dias 6 e 9 de Outubro.

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A embarcação portuguesa teve um desempenho meritório na etapa madeirense da ESS Lloyd Images

Após quatro dias de competição condicionados pelo pouco vento, a equipa suíça Alinghi venceu a 6.ª etapa do circuito Extreme Sailing Series (ESS) 2016, a primeira que teve como palco o Funchal. A equipa Sail Portugal-Visit Madeira, constituida exclusivamente por velejadores portugueses, terminou três das 14 regatas no pódio, concluindo na quinta posição.

Tal como tinha acontecido em São Petersburgo, na etapa anterior, a Alinghi foi mais forte do que a concorrência, aproximando-se do primeiro lugar do campeonato, que continua a ser ocupado pela Oman Air, que no Funchal terminou no último lugar do pódio. A equipa do sultanato tem agora três pontos de vantagem sobre os helvéticos e cinco sobre a Red Bull, quando faltam disputar as etapas de Lisboa (6 a 9 de Outubro) e Sydney (8 a 11 de Dezembro). Com o quinto lugar no Funchal, a Sail Portugal manteve o sexto posto da geral, mas está agora a apenas dois pontos dos britânicos da Land Rover.

Fazendo um balanço da competição, Eduardo Jesus, secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, foi inequívoco ao afirmar que foi "uma aposta ganha", revelando ao PÚBLICO que "há vontade da organização e da Madeira" para que a prova volte a realizar-se nos próximos dois anos no Funchal, faltando cumprir "formalidades" para que isso se torne um cenário real. "Ao organizar um evento destes, colocamos a Madeira no mapa e na melhor das referências - esta é uma das melhores provas mundiais - e estamos a dar oportunidade à população para se sentir atraída para o mar", referiu.

Do lado da organização, Andy Tourell, director da ESS, defende que a etapa demonstrou que a Madeira reúne condições privilegiadas como arena náutica e deixou elogios à evolução da equipa portuguesa. "Não é surpresa que as equipas com mais experiência no foiling estejam a liderar, mas os portugueses abraçaram bem o desafio”, destaca. “Nas últimas etapas vimo-los evoluir e aumentar o seu domínio técnico. Não tenho dúvidas de que continuarão a curva de aprendizagem, impressionando cada vez mais as plateias."

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