“A rotatividade é sempre negativa quando os resultados não acontecem”, diz Jackson Martínez

Colombiano vincou que as decisões de Julen Lopetegui “não são para discutir”.

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O FC Porto foi batido pelo Sporting, em casa, na terceira eliminatória da Taça de Portugal Miguel Riopa/AFP

O futebolista Jackson Martínez negou que a rotatividade seja a principal responsável pelos sucessivos erros defensivos do FC Porto, considerando que as opções do treinador Julen Lopetegui “não são para discutir”. “A rotatividade é sempre negativa quando os resultados não acontecem. Se fossem como queremos, não se falaria disso. E se comentassem, seria de forma totalmente diferente da que se fala agora. Há uma cabeça na equipa técnica que toma as decisões. E nós temos de estar preparados”, vincou.

Na véspera de defrontar o Athletic Bilbau, na terceira jornada do Grupo H da Liga dos Campeões, o avançado colombiano insistiu que o técnico “é quem sabe quais são as melhores opções para cada jogo” e, garantiu, “a responsabilidade é partilhada com todos, os que jogam e os que ficam no banco”.

“Continuaremos a trabalhar e a acreditar em tudo o que temos feito bem”, insistiu, assumindo que o grupo “deve ultrapassar este momento difícil, complicado”, que já promoveu “uma análise que o irá fortalecer”.

Quanto ao jogo com os bascos, Jackson desvalorizou o sub-rendimento do Athletic Bilbau na Liga espanhola e disse ser proibido “subestimar” o adversário. Garantiu que todos os “dragões” desejam aproveitar a “oportunidade de ficar mais perto da qualificação” para os oitavos-de-final.

Jackson Martínez reconheceu que a derrota (1-3), no sábado, com o Sporting, na terceira eliminatória da Taça de Portugal, “deixou marcas, tal como as vitórias o fazem”, garantindo, no entanto, que todos estão agora concentrados única e exclusivamente na Champions. “Agora não podemos ficar presos a esse jogo. Fazemos a análise e pensamos no que vem a seguir. Sentimos. Dói, mas já entrámos no que é jogo da Liga dos Campeões, que é importante para nós. Queremos fazer respeitar a nossa casa”, sublinhou.

Em termos pessoais, o avançado assumiu estar num “bom momento”, fruto do “trabalho de equipa” e de ser apoiado por jogadores “que deixam qualquer avançado cómodo”, mas avisou que “ganhar é consequência de jogo colectivo, trabalho de grupo”.

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