A oportunidade que Federer procurava

Djokovic reencontra o tenista suíço pela 35.ª vez.

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Federer vai tentar regressar aos triunfos em Grand Slams ANDREW COWIE/AFP

A final masculina de Wimbledon deste domingo (14 horas) assinalará o 35.º duelo entre Roger Federer e Novak Djokovic - mais um que Pete Sampras e Andre Agassi. É também a primeira vez que se defrontam num torneio do Grand Slam, desde que Federer venceu o sérvio em quatro sets nas meias-finais de Wimbledon de 2012, a caminho para o seu 17.º e último major.

O suíço já derrotou o sérvio por 18 vezes e ganhou dois dos três duelos realizados este ano: meias-finais no Dubai e Monte Carlo; Djokovic ganhou a final de Indian Wells. Mas é a confiança adquirida em toda a época que faz de Federer um sério candidato a conquistar um inédito oitavo título em Wimbledon, especialmente quando comparado com a época passada; nesta altura de 2013, o seu registo estava em 27 vitórias oito derrotas; este ano já vai em 40 encontros ganhos e dois títulos, Dubai e Halle, este último em relva.

A um mês de completar 33 anos, o suíço é o mais velho finalista de Wimbledon desde Ken Rosewall, derrotado por Jimmy Connors em 1974, com 39 anos. Djokovic, seis anos mais novo, tem que provar igualmente a si próprio que tem a mentalidade de campeão, depois de perder cinco das seis finais de Grand Slam que disputou. Como prémio adicional, Djokovic pode regressar ao primeiro lugar do ranking, posição que ocupou pela primeira vez quando venceu aqui em 2011.

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