A goleada anunciada do Sporting e a grande festa de Pesquina

"Leões" derrotam Alba por 8-1 e seguem em frente na Taça de Portugal. Montero marcou três, Slimani e Vítor estrearam-se nos golos.

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O Sporting festejou oito vezes frente ao Alba Daniel Rocha

Acidentes acontecem. A história da Taça de Portugal está recheada deles. O Nacional da Madeira que o diga, subjugado em Barcelos pelo Santa Maria, do terceiro escalão. Acontecem quando os jogos não são levados a sério. Sem jogos há duas semanas, o Sporting fez do jogo deste domingo na Taça de Portugal um bom teste competitivo triunfando em casa sobre o Sport Clube de Alba, equipa das distritais, por 8-1, afinando a pontaria para a deslocação do próximo domingo ao Dragão para defrontar o FC Porto.

Quanto à equipa de Albergaria-a-Velha, treinada por um dono de café, e com um operário fabril como médio centro, todos os seus jogadores terão uma boa história para contar, especialmente Pesquina, que marcou o único golo dos visitantes.

Leonardo Jardim queria uma equipa competitiva para defrontar o Alba e escalou um “onze” com muitas primeiras escolhas, incluindo Fredy Montero o goleador colombiano que tem feito furor neste início de época. Seria uma questão de tempo, até quando conseguiria o Alba resistir.

Foram 16 minutos até entrar o primeiro, de Wilson Eduardo, a passe de Montero. Rojo marcou o segundo aos 19’ (cruzamento de Vítor), Montero marcou o seu primeiro do jogo aos 31’. Três golos em meia-hora desfaziam os sonhos dos visitantes e abrandaram a fúria “leonina”. Sucena até teve um remate perigoso aos 38 que, por pouco, não surpreendia Marcelo Boeck.

O marcador só voltou a funcionar na segunda parte, por acção daquele que, sem dúvida, levou o jogo mais a sério. Cruza Gerson Magrão e Montero, aos 57, faz o 4-0. Minuto 59’, passe de Carrillo, remate em esforço do regressado Capel e 5-0. Vítor também marcou o seu golo, o primeiro pelo Sporting, aos 67’.

Mas foi aos 73’ que aconteceu o momento do jogo, aquele em que Carlos Manuel Andrade Santos, Pesquina de alcunha, deixou a sua marca. Erro partilhado por Boeck e Ruben Semedo, Paulo Almeida consegue fazer o passe para a área “leonina” e Pesquina só teve de empurrar para a baliza deserta. Foi ele que mais festejou entre todos os que marcaram, como o golo mais importante da sua carreira, mesmo que nada fizesse por alterar o destino do jogo.

Ainda houve tempo para mais dois golos, o primeiro do argelino Slimani pelo Sporting aos 86’ e o terceiro do encontro para Fredy Montero aos 89’, concretizando a maior goleada desta eliminatória da Taça.

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