Fitzgibbons, Carissa e Wright querem destacar-se em Cascais rumo ao título mundial

Cascais Women's Pro, que arranca na quarta-feira, conta também com a surfista portuguesa Teresa Bonvalot, de 14 anos.

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Sally Fitzgibbons, líder do ranking mundial Foto: Sergio Moraes/Reuters

As candidatas ao título mundial de surf feminino, Sally Fitzgibbons, Carissa Moore e Tyler Wright, assumiram nesta terça-feira a ambição de se adiantarem na "luta" no Cascais Women's Pro, nona e penúltima etapa do circuito.

As três estiveram presentes na conferência de imprensa de apresentação da competição, cujo período de espera decorre entre quarta-feira e 7 de Outubro, ao contrário da australiana Stephanie Gilmore, actual terceira no ranking e campeã do Mundo em 2007, 2008, 2009, 2010 e 2012, que vai defrontar a australiana Laura Enever e a neo-zelandesa Paige Hareb, no quinto heat.

"Estar na liderança é uma vantagem, mas continua a ser muito difícil e, por isso, quero vencer os próximos dois campeonatos. Depois de seis anos no circuito, acho que estou preparada para vencer, mas não acho que seja favorita, penso que sou uma outsider perante a Stephanie e a Carissa", afirmou a australiana Sally Fitzgibbons, líder do ranking mundial.

Fitzgibbons vai estrear-se no terceiro heat da competição frente à havaiana Coco Ho e à portuguesa Teresa Bonvalot, adversária à qual deixou elogios: "É um prazer competir com a referência local, lembro-me dela muito nova e agora vê-la a fazer o caminho para o topo, acho que vai ser uma adversária difícil".

A também australiana Tyler Wright, segunda do ranking, recusou assumir-se como favorita à vitória na competição, revelando que o título mundial "não é uma grande prioridade". "Eu não sou favorita, mas também não sei qual será. Tento não tomar muita atenção ao ranking, porque quero surfar bem, divertir-me e aproveitar ao máximo", referiu Wright, que vai defrontar a norte-americana Courtney Conlogue e a havaiana Alana Blanchard, no quarto heat.

A havaiana Carissa Moore, actual quarta na hierarquia, que vai enfrentar a compatriota Alessa Quizon e a australiana Dimity Stoyle, na segunda bateria da competição, realçou as "boas energias" que sente em Portugal, onde assegurou o título no ano passado.

"Estou numa pior posição agora, mas a pressão é igual, porque tenho de vencer para me chegar à frente. Também quero tentar distrair-me e conseguir um bom equilíbrio entre o stress de vencer e a diversão de surfar o melhor possível", referiu a campeã do Mundo em 2011 e 2013.

Questionada sobre qual das quatro candidatas é a favorita a vencer o título mundial, Carissa Moore não foi conclusiva: "Gostava que fosse eu, mas estou em quarto lugar. Tenho de tentar vencer e surfar bem. Sinceramente, acho que vai vencer a que estiver mais tranquila e conseguir o melhor desempenho".

Quando faltam duas provas para o fim do circuito, Fitzgibbons, Wright, Gilmore e Moore estão separadas por menos de 3.000 pontos, sendo que cada triunfo vale 10.000.

Na conferência de imprensa de apresentação do Cascais Women's Pro, a "wild-card" Teresa Bonvalot, de 14 anos, recusou sentir pressão por ser a única representante portuguesa na prova. Ainda assim, admite alguma ansiedade: "Porque quero chegar a este patamar quando for mais velha", justifica.

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