Um milhão de euros para co-produções de cinema entre França e Portugal

Protocolo para criação do fundo bilateral de apoio à co-produção de obras cinematográficas luso-francesas é assinado esta sexta-feira à tarde em Paris entre o ICA e o CNC

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Este negócio acontece numa altura em que as salas de cinema portuguesas, onde o filme mais visto do ano é, até agora, Velocidade Furiosa 6, continuam a perder espectadores DANIEL ROCHA

O Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e o Centre National du Cinéma et de L´Image Animée (CNC) vão unir-se para a criação de um fundo de apoio às co-produções entre Portugal e França no valor de um milhão de euros, através de um protocolo assinado esta sexta-feira em Paris.

O fundo bilateral de apoio à co-produção de obras cinematográficas luso-francesas terá a duração de três anos e destina-se a projectos que envolvam pelo menos uma produtora com sede em Portugal e uma sua congénere estabelecida em França. O acordo que será assinado esta tarde entre o presidente do CNC, Frédérique Bredin, e a presidente e a vice-presidente do ICA, Filomena Serras Pereira e Ana Costa Dias, marca o início das negociações para activar o fundo – de acordo com uma nota enviada esta sexta-feira pelo gabinete do secretário de Estado da Cultura, “prevê-se que as negociações possam ser concluídas no prazo máximo de três meses”.

Presentes na assinatura do acordo em Paris estarão o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e a ministra da Cultura francesa Aurélie Filippetti. Em Março, durante a apresentação dos concursos de apoio ao cinema e audiovisual para 2014, Barreto Xavier anunciara já que este protocolo entre o ICA e o CNC tinha um valor de um milhão de euros, com 200 mil euros a caber ao instituto português e 800 mil euros da tranche francesa.

A mesma nota do gabinete do secretário de Estado indica que este protocolo surge agora como aposta porque “as co-produções internacionais são uma componente importante da indústria cinematográfica portuguesa uma vez que reforçam o intercâmbio entre países e públicos e permitem uma diversificação das fontes de financiamento dos projectos, contribuindo para uma maior difusão das obras”.

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