Sequela de As Cinquenta Sombras de Grey ficou sem realizadora

O segundo capítulo do filme mais visto do ano em Portugal já não contará com Sam Taylor-Johnson nem com a argumentista Kelly Marcel.

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E. L. James, Dakota Johnson e Sam Taylor-Johnson na estreia do filme no Festival de Berlim, em Fevereiro HANNIBAL HANSCHKE/REUTERS

A sequela do filme mais visto do ano em Portugal ficou sem realizadora. Sam Taylor-Johnson, cujos conflitos na rodagem de As Cinquenta Sombras de Grey com a autora dos populares livros que deram origem ao filme, não vai trabalhar em Fifty Shades Darker.

No fundo, parte essencial da equipa responsável pelos 507 milhões de euros de receitas de bilheteira que até agora obteve o filme não vai estar em Fifty Shades Darker – também a argumentista Kelly Marcel fica de fora.  

A revista Variety recorda que se especulava há muito sobre a vontade de a realizadora, que ainda em Fevereiro admitia estar em conversações sobre a realização dos próximos dois capítulos da trilogia, abandonar o projecto. É que Taylor-Johnson já tinha admitido à Hollywood Reporter que fazer o primeiro filme com a autora dos best-sellers, E. L. James, no papel de produtora foi um “processo incrivelmente doloroso”.  

A mesma Variety indica que James estará interessada em tomar conta da adaptação dos dois romances restantes para cinema no papel de argumentistas e que a produção da sequela do filme que salvou o mês de Fevereiro nos cinemas portugueses deve começar no primeiro trimestre de 2016. Os milhões de livros vendidos desta trilogia traduziram-se de facto em milhões de bilhetes de cinema em todo o mundo – em Portugal, num mês tradicionalmente pouco agitado nos cinemas e especialmente em comparação com o ano de 2014, Fevereiro de 2015 teve mais 63,1% de espectadores nas salas, em grande parte devido aos 380 mil portugueses que foram ver As Cinquenta Sombras de Grey nas suas duas primeiras semanas de exibição.

Até agora, e de acordo com dados do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), As Cinquenta Sombras de Grey foi já visto por mais de 467 mil espectadores, gerando uma receita bruta de bilheteira de 2,4 milhões de euros e tornando-se a mais recente entrada no top dos 40 filmes mais vistos em Portugal na última década. 

A trilogia da britânica E.L. James, aliás Erika Mitchel, já vendeu mais de cem milhões de exemplares em todo o mundo e encontra-se traduzida em 52 línguas.

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