Portugal de fora da pré-selecção para o Óscar de melhor filme estrangeiro

Cinema português tinha candidatado o documentário de Joaquim Pinto, E Agora? Lembra-me.

Foto
Ida, do polaco Pawel Pawlikowski DR

Não foi ainda desta vez que o cinema português conseguiu entrar na lista dos candidatos à nomeação para o Óscar de melhor filme estrangeiro pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. O documentário E Agora? Lembra-me, que Portugal tinha submetido, ficou de fora da lista dos nove filmes pré-seleccionados pela Academia de Hollywood anunciada no fim-de-semana.

A lista dos concorrentes à nomeação tem produções da Agentina (Wild Tales, de Damián Azifrón), Estónia (Tangerines, de Zaza Urushadze), Geórgia (Corn Island, de George Ovashvili), Mauritânia (Timbuktu, de Abderrahmane Sissako), Holanda (Accused, de Paula van der Oest), Rússia (Leviathan, de Andrey Zvyagintsev), Suécia (Force Majeure, de Ruben Östlund) e Polónia (Ida, de Pawel Pawlikowski), este último já estreado comercialmente em Portugal no último Verão, e um dos quatro filmes da lista que estão também nomeados para os Globos de Ouro. A obra de Pawel Pawlikowski foi também distinguida, este mês de Dezembro, pelo Parlamento Europeu com o Prémio LUX 2014, como filme europeu do ano.

A lista final dos cinco nomeados para esta e as restantes categorias dos Óscares será conhecida a 15 de Janeiro, estando a cerimónia de anúncio e entrega das estatuetas douradas marcada para 22 de Fevereiro, em Los Angeles.

Portugal não conseguiu nunca ver uma produção nacional nomeada para a categoria de melhor filme estrangeiro, apesar de apresentar candidatura, ainda que de forma não sistemática, desde que em 1980 enviou Manhã Submersa, a adaptação realizada por Lauro António do romance homónimo de Vergílio Ferreira.

 

 

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