Museu de Arte Antiga vai abrir às terças de manhã

A partir de 1 de Abril, o museu vai passar a abrir de terça-feira a domingo, não encerrando também durante a hora de almoço.

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Museu Nacional de Arte Antiga que fecha às segundas-feiras durante todo o dia, como a maioria dos museus - também encerrava às terças-feiras de manhã Pedro Cunha

A partir de 1 de Abril, o museu vai passar a abrir de terça-feira a domingo, não encerrando também durante a hora de almoço.

O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, vai passar a abrir ao público às terças-feiras de manhã, a partir de 1 de Abril.

De acordo com José Alberto Seabra, director-adjunto do museu, o MNAA – que fecha às segundas-feiras durante todo o dia, como a maioria dos museus – também encerrava às terças-feiras de manhã, desde 1994, à semelhança de outros museus nacionais. “Nessa década, entre várias razões, por questões sindicais, o museu passou a fechar às terças-feiras de manhã. Agora, com a entrada em vigor das 40 horas semanais de trabalho na função pública, reorganizámos as escalas dos trabalhadores e considerámos que era possível abrir ao público nesse período”, explicou.

No ano passado, o MNAA foi o mais visitado dos museus nacionais, na tutela da Direcção-Geral do Património Cultural (DGCP), com 221.675 entradas. “Há uma norma internacional para os museus fecharem à segunda-feira, libertando um dia útil em que são feitas manutenções, limpezas, mudança de peças e equipamentos. No entanto, já existem alguns, sobretudo grandes museus, que nunca fecham, porque têm recursos e podem resolver essas situações em horários nocturnos”, contextualizou o responsável.

A partir de 1 de Abril, segundo o director-adjunto, o MNAA vai passar a abrir de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, não encerrando durante a hora de almoço, como até agora.

Criado em 1884, o MNAA acolhe a mais relevante colecção pública de arte antiga do país, desde pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e dos Descobrimentos, desde a Idade Média até ao século XIX. Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda, entre outros tesouros, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os biombos Namban, do final do século XVI, que registam a presença dos portugueses no Japão. Hieronymus Bosch, Piero della Francesa, Hans Holbein, o Velho, Pieter Bruegel, o jovem, Lucas Cranach, Albrecht Dürer, Jan Steen, van Dyck, Murillo, Ribera, Fragonard, Nicolas Poussin e Tiepolo são alguns dos mestres europeus representados na colecção do MNAA.

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