Lenda do jazz Peggy Lee morre aos 81 anos

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Lee conquistou um Grammy e foi nomeada para um Óscar DR

A cantora norte-americana Peggy Lee, uma lenda do jazz, intérprete de temas como "Fever", morreu hoje de ataque cardíaco, aos 81 anos.

Lee morreu na sua casa de Bel Air, Los Angeles, confirmou hoje a sua filha, Nicki Lee Foster. A cantora, que há já muito tempo se debatia com problemas de debilidade física, nomeadamente problemas cardíacos, chegou a receber, ao longo da sua vasta carreira artística, um Grammy e foi nomeada para um Óscar.Peggy Lee nasceu no dia 26 de Maio de 1920 em Jamestown, no estado do Dacota do Norte. A sua infância foi complicada. A madrasta bateu-lhe durante onze anos consecutivos mas a música acabou por transformar a sua vida. Começou a cantar em bares e numa rádio de Fargo, onde trabalhou como empregada de mesa, até que rumou a Chicago onde conheceu Benny Goodman, acabando por actuar na sua banda. Foi ao seu lado que cantou temas como "I Got It Bad and That Ain’t Good", "Blues in the Night" e "Somebody Else Is Taking My Place".
Em 1943 abandonou a banda de Goodman e casou com o guitarrista Dave Barbour, de quem se acabaria por divorciar em 1952.
Em 1950 apareceu enquanto actriz no filme "Mr. Music", com Bing Crosby, e o seu desempenho enquanto mulher desiquilibrada no filme "Pete Kelly’s Blues" (1955) valeu-lhe a nomeação para um Óscar.
Apesar das imensas nomeações para os Grammy, Lee apenas venceu uma vez um destes galardões, em 1969, pela sua interpretação do tema "Is That All There Is?".
Numa cadeira de rodas, em 1994, encheu o Royal Festival Hall, em Londres, cantando com a Orquestra Sinfónica de Brandenburgo.

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