José Gil ganha prémio de crítica de arte

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Segundo o júri, o ensaio de José Gil mostra "uma vida de atenção à arte" Carlos Manuel Martins/arquivo

O filósofo José Gil ganhou o Prémio AICA/Parque Expo de Crítica de Arte pelo ensaio A arte como Linguagem: A “última lição” (Relógio d’Água, 2010).

Em comunicado, o júri explica a atribuição do prémio pela “demonstração de um raciocínio crítico organizado a partir de conhecimentos muito sólidos que representam uma vida de atenção à arte”.

“A fundura do olhar e a clareza da escrita de José Gil conduzem-nos, com este texto, à compreensão da arte contemporânea segundo novas perspectivas – como o próprio refere, não o impedindo nunca 'de lançar grandes linhas de fuga para o pensamento criador'”, acrescenta ainda a nota.

O galardão foi instituído por uma parceria entre a secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e a Parque Expo. Com um valor de dez mil euros, foi atribuído pela primeira vez em 2009 e tem como objectivo “reconhecer, anualmente, o mérito, a relevância e o contributo cultural, didáctico e científico de trabalhos publicados em Portugal na área da crítica de arte e/ou de crítica de arquitectura”.

O júri, encabeçado pelo presidente da secção portuguesa da AICA, Manuel Graça Dias, e constituído também pelo crítico de artes visuais João Miguel Fernandes Jorge e pelo crítico de arquitectura José Manuel Fernandes, atribuiu ainda uma menção honrosa ao docente universitário e ensaísta Delfim Sardo, pelo seu trabalho de curador da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010.

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