Gisela João, Noiserv e Teatro Praga levam Portugal a Paris

A sexta edição do programa Chantiers d'Europe começa já no próximo dia 10 de Junho.

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Gisela João actuará pela primeira vez em Paris a 11 de Junho, no Théâtre de la Ville MELISSA HAIDAR

Um concerto de Gisela João no Théâtre de la Ville abre, a 11 de Junho, a sexta edição do Chantiers d'Europe, o programa com que o Théâtre de la Ville retoma anualmente a sua ligação directa a uma parte do resto do continente, dando a ver uma amostra das operações correntes de uma série de países mais ou menos periféricos na área das artes performativas (teatro, música, dança) e do cinema ao público de Paris.

Este ano, 30 projectos vindos de cinco países (além de Portugal, que participa pela terceira vez consecutiva, foram escolhidas a Grécia, a Itália e as estreantes Polónia e Turquia) mostram-se nos teatros da capital francesa, construindo a Europa comum que o director do Théâtre de la Ville, o luso-descendente Emmanuel Demarcy-Mota, afirma como destino final do ciclo.

Juntamente com a fadista Gisela João, que actua pela primeira vez em Paris, fazem parte do contingente português de 2015 as companhias de teatro Mala Voadora, Teatro Praga e Teatro Griot, que ali apresentarão, respectivamente, os espectáculos Hamlet, o Mau Quarto (12 e 13 de Junho), Hamlet Sou Eu (18, 19 e 20 de Junho) e As Verdadeiras Confissões de Um Terrorista Albino (26 de Junho). A dança faz-se este ano representar por Marco da Silva Ferreira, que leva Hu(r)mano à Petite Salle do Théâtre du Soleil no dia 20. 

Com uma série de apresentações para crianças, em escolas e no Théâtre de La Cité Internationale, Noiserv será provavelmente o português mais omnipresente nesta sexta edição dos Chantiers; será no festival, aliás, que irá mostrar em estreia mundial, a 13 e 14 de Junho, uma peça composta especialmente para 40 pianos que serão ocupados e tocados por outros tantos músicos residentes da Cité Universitaire, Música para o Mundo Tocar. Um concerto para bebés de Paulo Lameiro e uma pequena mostra de cinema feito em Lisboa, o Festival Parfums de Lisbonne – Regards sur le cinéma lusophone, completam o capítulo português do programa.

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