Exposição dedicada a Josefa de Óbidos recebeu 25 mil visitantes e foi prolongada

Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português fica no Museu de Arte Antiga, em Lisboa, até 20 de Setembro.

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Devido à procura, a exposição já não encerra no próximo dia 6 Daniel Rocha

A exposição dedicada a Josefa de Óbidos, com 130 peças de pintura, escultura e artes decorativas, recebeu cerca de 25 mil visitantes desde a inauguração no Museu de Arte Antiga, em Lisboa, e será prolongada até 20 de Setembro.

De acordo com um comunicado divulgado pelo Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), a decisão foi tomada pela direcção do museu e pela Ritmos – produtora da exposição – devido à grande afluência de público e número elevado de pedidos de marcações para visitas guiadas.

Contactada hoje pela agência Lusa sobre o balanço de visitantes, fonte da organização indicou que desde a inauguração, a 16 de Maio, cerca de 25 mil pessoas visitaram a exposição Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português.

Com comissariado de Joaquim Oliveira Caetano, Anísio Franco e José Alberto Seabra Carvalho, estava previsto que a mostra encerrasse no próximo domingo, dia 6 de Setembro.

As peças são provenientes de várias instituições nacionais e internacionais, como os museus do Prado, em Madrid, e de Bellas Artes de Sevilha, assim como o Mosteiro do Escorial, situado perto da capital espanhola.

A pintora Josefa de Ayala Figueira – mais conhecida por Josefa de Óbidos, onde viveu – nasceu em 1630, em Sevilha, Espanha, e morreu em 1684, em Óbidos, Portugal, com 54 anos.

Josefa criou algumas das imagens mais reconhecíveis da História da Arte portuguesa e esta exposição no MNAA tem como objectivo "afastar da pintora o mito da artista curiosa, porém provinciana, e apresentá-la como uma mulher emancipada e culta", segundo o museu.

Esta revisitação da obra da artista visa também "mostrar a um novo público as suas pinturas, muitas em colecções privadas, e voltar a interrogar essas obras à luz dos contributos críticos entretanto colhidos, em exposições nacionais e internacionais, onde a presença da pintora foi particularmente forte".

A exposição é feita em parceria com a produtora de espectáculos Ritmos, que organiza os festivais de música de Paredes de Coura e o Primavera Sound, no Porto.

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