Cem filmes em Paris para conhecer o cinema brasileiro

Programa da Cinemateca Francesa prolonga-se até 18 de Maio.

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Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, um exemplar da “nova vaga” brasileira DR

Cem filmes para conhecer o cinema brasileiro – é a proposta da parisiense Cinemateca Francesa até dia 18 de Maio próximo, com uma viagem por um século de cinema do “país irmão” que começa nos tempos do mudo, passa pelas “chanchadas”, pelo Cinema Novo e pela vanguarda, e que termina nos dias da “nova vaga” brasileira encabeçada pelo Som ao Redor de Kleber Mendonça Filho.

Glauber Rocha e Carlos Diegues (Bye Bye Brasil), José Padilha (Tropa de Elite) e Nelson Pereira dos Santos (Vidas Secas), Carlos Reichenbach, Rogério Sganzerla, Ruy Guerra, Júlio Bressane, José Mojica Marins (o célebre Zé do Caixão) e Walter Salles – cabe tudo nesta introdução de dois meses, iniciada no passado dia 19, e que inclui também aquele que é considerado um dos primeiros filmes brasileiros a obter repercussão internacional, o vanguardista Limite, rodado em 1929 por Mário Peixoto. 

O ciclo, que se prolonga até 18 de Maio, coincide na programação da Cinemateca (www.cinematheque.fr) com retrospectivas dedicadas a Nagisa Oshima, Michelangelo Antonioni e Buster Keaton. E, para aguçar o apetite, Kleber Mendonça Filho escolheu para o jornal Libération (http://next.liberation.fr/cinema/2015/03/24/il-etait-une-fois-le-bresil_1227582) seis filmes do período pós-Cinema Novo insuficientemente conhecidos, à atenção dos curiosos – entre os quais o Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho, que ainda há bem pouco tempo viu exibição nacional.

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