Beatriz Batarda venceu prémio de Melhor Actriz no Festival de Cinema Luso-Brasileiro

Com os Punhos Cerrados, de Ricardo Pretti, Luiz Pretti e Pedro Diógenes foi considerado o Melhor Filme.

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Beatriz Batarda já tinha trabalhado com Margarida Cardoso em A Costa dos Murmúrios (2004) Rui Gaudêncio

Beatriz Batarda venceu o prémio de Melhor Actriz no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira pelo seu desempenho no filme Yvone Kane, de Margarida Cardoso.

O prémio, anunciado domingo à noite, foi atribuído pelo júri da competição de longas-metragens da 18.ª edição do festival, que começou no dia 7 apresentando em competição 15 curtas e 10 longas-metragens.

Rodado em Portugal e em Moçambique, Yvone Kane é uma nova colaboração entre Beatriz Batarda e a realizadora Margarida Cardoso depois de A Costa dos Murmúrios (2004). Resultado de uma coprodução luso-brasileira que teve estreia internacional em Outubro no Brasil, no Festival do Rio de Janeiro, o filme conta a história de Rita, uma mulher de luto pela sua filha recém-falecida que volta ao país africano onde cresceu para investigar a verdade sobre a morte de Yvone Kane, uma ex-guerrilheira e activista política.

Produzido pela Filmes do Tejo II, tem distribuição da Midas Filmes e a sua estreia nas salas de cinema do circuito comercial português está agendada para Fevereiro.

No restante palmarés do festival contam-se Com os Punhos Cerrados, de Ricardo Pretti, Luiz Pretti e Pedro Diógenes (Melhor Filme); O Jogo das Decapitações, de Sérgio Bianchi (Prémio Especial do Júri); Paulo André, em O Homem das Multidões, de Cao Guimarães e Marcelo Gomes (Melhor Actor); Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro (Prémio da Crítica Longas); A Vida privada dos Hipopótamos, de Maíra B. e Matias Mariani (Prémio dos Cineclubes Longas); Permanência, de Leonardo Lacca (Prémio do Público Longas), La Llamadas, de Gustavo Vinagre (Melhor Curta Metragem); E de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos (Prémio Especial do Júri); Cinema, de Rodrigo Areias (Menção Honrosa); Geru, de Fábio Baldo (Prémio da Critica Curtas); e, finalmente, As Rosas Brancas, de Diogo Costa Amarante (Prémio dos Cineclubes Curtas). 

 

 

 

 

 

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