20 mil pessoas já viram o novo Museu dos Coches

No primeiro fim-de-semana de portas abertas o novo museu recebeu 19.865 visitantes. A entrada era gratuita.

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Nas grandes galerias do novo museu circularam milhares de pessoas, muitas delas integrando 250 visitas guiadas Enric Vives-Rubio

Uma novidade é uma novidade e muitos são os que não conseguem escapar-lhe. E o novo Museu Nacional dos Coches, que abriu no último sábado, não é excepção.

As reportagens nos jornais, rádios e televisões já davam conta da enchente e, agora, chegaram os números oficiais a comprová-la: 19.865 visitantes em dois dias de entrada gratuita, com cerca de 250 visitas guiadas realizadas. Os dados são da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), organismo que tutela os museus nacionais.

“Este grande fluxo de público nos dois primeiros dias de abertura, para o qual foi preparado um programa especial, revela o excepcional interesse pelo novo museu de Lisboa, ao mesmo tempo que se associa às celebrações dos 110 anos da sua fundação”, diz o director-geral do Património, Nuno Vassallo e Silva, no comunicado que a DGPC enviou às redacções a meio da tarde desta segunda-feira. “Para todos os funcionários do museu e da DGPC, esta grande adesão de visitantes reveste-se de especial significado pelo reconhecimento de todo o trabalho realizado no último ano”, acrescenta.

O novo Museu dos Coches, instalado num edifício desenhado pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, em colaboração com o português Ricardo Bak Gordon, esperou mais de dois anos pela inauguração. A obra estava terminada desde o final de 2012 mas, por dificuldades financeiras, só agora pôde ver as portas abertas. A museografia, no entanto, está ainda por concluir, o que deverá acontecer até ao final do ano. Os espaços de restauração e as lojas também estão, por agora, fechados.

Na conferência de apresentação do novo museu aos jornalistas, Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, disse esperar pelo menos 350 mil visitantes por ano no novo museu. No ano passado, o picadeiro do Palácio de Belém, a velha casa da colecção de viaturas de gala e de passeio, na sua maioria da família real portuguesa (dos séculos XVI ao XIX) e uma das melhores do mundo, recebeu quase 207 mil.

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