Um longo aplauso na despedida ao escritor Urbano Tavares Rodrigues

O funeral realizou-se este sábado em Lisboa. No final da cerimónia foram dadas vivas à República.

Foto
Urbano Tavares Rodrigues fotografado em 2007 Miguel Madeira

Algumas dezenas de pessoas, entre cidadãos anónimos, políticos e figuras públicas, despediram-se este sábado, em Lisboa, com um longo aplauso, do escritor Urbano Tavares Rodrigues, que morreu na sexta-feira, aos 89 anos.

O funeral saiu da Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa, com a urna do escritor coberta com a bandeira do Partido Comunista Português, do qual era militante.


Entre os que assistiram ao início do cortejo fúnebre estiveram a coordenadora do Bloco de Esquerda Catarina Martins, o escritor João de Melo, a deputada socialista Inês Medeiros, o fadista Carlos do Carmo, a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Helena Roseta, a escritora Dulce Maria Cardoso, o músico Vitorino e o jornalista e escritor Miguel Urbano Rodrigues, irmão do autor.

O funeral seguiu para o cemitério do alto de São João, em Lisboa. O escritor Mário de Carvalho, o historiador Fernando Rosas e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, estiveram no final da cerimónia, na qual foram dadas vivas à República.


Em declarações aos jornalistas, Jerónimo de Sousa sublinhou a “luta antifascista” de Urbano Tavares Rodrigues, um “grande intelectual” que “esteve sempre do lado dos que mais sofriam”. O político lamentou que personalidades como o autor de Os insubmissos e Uma pedrada no charco “não tenham sido valorizadas em vida”.

“Honrou a sua condição de militante e manteve o seu ideal até à morte”, afirmou Jerónimo de Sousa.

 

 

 
 
 
 
 
 

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