Moçambique estreia-se na Bienal de Arquitectura de Veneza

O projecto Arquitectura entre Dois Mundos, com curadoria de José Forjaz e Vicente Joaquim, marcará a estreia de Moçambique numa das mais importantes montras da arquitectura mundial

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Rem Koolhaas, o arquitecto curador da Bienal de Arquitectura de Veneza Manuel Roberto

Moçambique é um dos 11 países que vão participar este ano pela primeira vez na Bienal de Arquitectura de Veneza, cuja 14ªedição decorrerá entre Junho e Novembro e terá curadoria geral do holandês Rem Koolhaas, autor da Casa da Música do Porto e um dos arquitectos e teóricos da arquitectura mais influentes da actualidade.

O projecto moçambicano, com curadoria do arquitecto José Forjaz e de Vicente Joaquim, é da responsabilidade de Joel Matias Libombo, ex-ministro moçambicano do Desporto e da Juventude, e de Gilberto Paulino Cossa. Intitulado Arquitectura entre Dois Mundos, o projecto ficará instalado no Arsenale, um antigo estaleiro e base naval habitualmente utilizado como um dos espaços expositivos pela Bienal de Arquitectura de Veneza.

Koolhaas escolheu como tema geral desta edição a palavra inglesa Fundamentals, que aponta para o basilar, ou o essencial da arquitectura, e não tanto para os arquitectos individuais. O arquitecto holandês decidiu ainda privilegiar a história da disciplina, em detrimento de uma abordagem mais contemporânea e prospectiva.

Além de Moçambique, estreiam-se este ano na Bienal de Arquitectura de Veneza, que arranca a 7 de Junho, mais uma dezena de países: Azerbaijão, Costa do Marfim, Costa Rica, República Dominicana, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Quénia, Marrocos, Nova Zelândia e Turquia.

Entre os 65 países participantes, que incluem Portugal e Brasil, Moçambique será o único representante da África lusófona.

 

 

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