Historiadora Maria de Fátima Bonifácio distinguida com Prémio Grémio Literário 2013

O vencedor do Prémio Grémio Literário 2013 recebe um valor monetário de 1500 euros e também uma escultura em bronze cromado, criada pelo artista plástico José de Guimarães.

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A historiadora Maria de Fátima Bonifácio Carlos Lopes

A historiadora Maria de Fátima Bonifácio foi esta quarta-feira galardoada, em Lisboa, com o Prémio Grémio Literário 2013, que distingue obras originais de autores portugueses nas temáticas do século XIX em Portugal, anunciou aquela entidade.

De acordo com o presidente do Grémio Literário, José Macedo e Cunha, o júri decidiu atribuir o prémio à obra da historiadora Um homem singular - Rodrigo da Fonseca Magalhães 1787-1858, publicado pelas Edições Dom Quixote, em 2013.

Para a escolha da obra, o júri, presidido por José Augusto França, pesou “a excelência da biografia política que faltava, sobre uma personagem fundamental da História de Portugal de meados do século XIX”.

José Macedo e Cunha indicou que o júri atribuiu ainda quatro menções honrosas às obras Dandismo e Intertextualidade na Correspondência de Fradique Mendes, de Francisco Sousa Neto, Teatro Naturalista, de Luís Francisco Rebelo, Galeria de Pintura no Real Paço da Ajuda, de Hugo Xavier, todas elas publicadas pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda.

A obra A Relíquia, uma Antologia Ilustrada, de Rui Campos Matos, publicada pela Fundação Waldemar Alcântara (Brasil) também recebeu uma menção honrosa.

O vencedor do Prémio Grémio Literário 2013 recebe um valor monetário de 1500 euros e também uma escultura em bronze cromado, criada pelo artista plástico José de Guimarães.

A sessão, que assinalou o 168.º aniversário do Grémio Literário, contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, por ocasião do Dia Mundial do Livro.

A data foi proclamada em 1995, como Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), com o objectivo de promover a leitura e o livro como bem cultural essencial ao desenvolvimento, e tem por base a data que se toma para o nascimento e a morte de William Shakespeare, de quem hoje se assinalam os 450 anos, e para a morte de Miguel de Cervantes.

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