Gonçalo Ribeiro Telles homenageado na Gulbenkian

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Gonçalo Ribeiro Telles é homenageado enquanto "homem, político, professor e visionário" Pedro Martinho

O arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles é homenageado nesta terça-feira, em Lisboa, pela Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com o Centro Nacional de Cultura, enquanto “homem, político, professor e visionário”.

Numa iniciativa que contará com a presença de nomes como D. Duarte de Bragança, Diogo Freitas do Amaral, Maria Calado, António Barreto, Eduardo Lourenço e Mário Soares, durante todo o dia, entre as 10h e as 18h, a Gulbenkian organiza uma sessão de homenagem e reflexão dedicada em exclusivo a Ribeiro Telles, dividida em diferentes painéis.

O discurso de abertura ficará a cargo de Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura, e Emílio Rui Vilar, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, seguindo-se depois uma conversa entre António Barreto, Eduardo Lourenço e Guilherme d’Oliveira Martins, subordinada ao tema “O Homem”, onde falarão sobre a vida do arquitecto paisagista, responsável pelo projecto dos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Sobre a vida de Gonçalo Ribeiro Telles enquanto político, foram convidados para falar Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra e Diogo Freitas do Amaral, enquanto Carlos Braumann, Aurora Carapinha e Ário Lobo de Azevedo falarão de Ribeiro Telles, enquanto professor.

Gonçalo Ribeiro Telles, o visionário, é o tema da conversa marcada para as 15h50 entre Manuela Raposo Magalhães, Nuno Portas, Margarida Cancela d’Abreu e Viriato Soromenho Marques.

O final do dia é dedicado aos depoimentos de D. Duarte de Bragança, Miguel Sousa Tavares, Pedro Roseta, Maria Calado e Alberto Vaz da Silva, que prestarão a sua homenagem ao arquitecto, seguindo-se depois a apresentação da fotobiografia de Gonçalo Ribeiro Telles, editada pela Argumentum. A fechar a sessão estará Mário Soares ao lado de Gonçalo Ribeiro Telles.

Gonçalo Ribeiro Telles nasceu em 1922 em Lisboa. Licenciou-se em Engenharia Agrónoma no Instituto Superior de Agronomia em 1952, tendo concluído nesse mesmo ano o Curso Livre de Arquitectura Paisagista, onde acabaria por fazer carreira, quando em 1953, a trabalhar na Câmara Municipal de Lisboa, projectou vários espaços públicos por toda a cidade. Em paralelo com a carreira de arquitecto, Ribeiro Telles dedicou-se também à vida politica, tendo fundado o Partido Popular Monárquico. Foi secretário de Estado do Ambiente, ministro de Estado e da Qualidade de Vida, deputado e vereador da Câmara Municipal de Lisboa e ainda fundador e dirigente do Partido da Terra.

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