Não foi preciso muito tempo para esgotar os bilhetes do regresso da mítica banda britânica Rolling Stones a Hyde Park, no dia 6 de Julho. Em menos de cinco minutos, venderam-se os 65 mil bilhetes disponíveis para o concerto em Londres.

“Basicamente, vendemos as 65 mil entradas a toda a velocidade que o sistema suportou. Se o sistema pudesse ter trabalhado em segundos, provavelmente vender-se-iam em segundos”, afirmou um dos promotores do concerto, citado pelo El País.

O preço parece não ter sido um problema: os bilhetes mais baratos custavam a módica quantia de 110 euros e os mais caros chegavam aos 352 euros.

O concerto em Hyde Park faz parte da minidigressão da banda anunciada esta quarta-feira, a que foi dado o nome 50 and Counting, uma alusão aos mais de 50 anos de actividade da banda. A digressão “são só 18 concertos, não é nada”, disse o baterista, Charlie Watts, citado pelo El País.

Apesar da satisfação dos fãs, traduzida na velocidade a que os bilhetes foram comprados, nem todos os membros da banda estão satisfeitos com as actuações da banda em Londres. Os Rolling Stones vão actuar também no festival de Glastonbury, um dos maiores festivais de música do mundo.

Charlie Watts afirmou ao mesmo jornal que “não quer tocar no festival de Glastonbury”. “O resto da banda quer. Eu não gosto de tocar ao ar livre e definitivamente não me agradam os festivais”, confessou o músico.

O regresso a Hyde Park é feito 44 anos depois do concerto lendário de 1969. “O Hyde Park traz-nos imensas lembranças e por isso não poderíamos imaginar um lugar melhor para tocar para os nossos fãs britânicos”, sublinhou Mick Jagger.

Notícia corrigida às 18h00. Os concertos em Hyde Park e no festival de Glastonbury são dois espectáculos distintos, ao contrário do que estava inicialmente descrito.