Casa das Artes no Porto reabre esta quinta-feira depois de quase uma década fechada
Espaço abre portas com uma programação especial.
A Casa das Artes, no Porto, reabre esta quinta-feira ao público, depois de ter estado encerrado quase uma década o espaço que inclui um jardim, um palacete e um edifício desenhado pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura.
A abertura do espaço renovado, de dois auditórios e uma sala de exposições, é feito com o seminário internacional “Património Cultural: Economia e Emprego”, organizado pela Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN), que se prolonga até sábado.
Será a DRCN a gerir o espaço, estando já programado teatro, lançamento de livros e seminários. O local chegou a ser referenciado como podendo vir a albergar um polo da Cinemateca, mas está previsto que a programação de cinema venha a ser coordenada pelo Cineclube do Porto.
Esta programação não está, no entanto, ainda anunciada no sítio da DRCN e ao PÚBLICO a responsável pelo organismo, Paula Silva, afirmou não arriscar datas para o arranque, estando ainda aguardar a assinatura de um contrato com o Cineclube.
No entanto, vai haver cinema no sábado, com a exibição de Limite, do brasileiro Mário Peixoto. A obra surge no âmbito do Colóquio Internacional e Interdisciplinar “Meu tempo é quando: Nos 100 anos de Vinicius de Moraes”, organizado pelo Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa.
No mesmo dia, às 17h, será lançado o livro Zero à Esquerda do escritor e jornalista Manuel Jorge Marmelo.
No dia 24, a Ordem dos Arquitectos – Secção do Norte organiza no local o seminário internacional “A Cidade resgatada - Reabilitar a cidade (re)desenhando-a”, durante o qual será anunciado o resultado do concurso internacional de ideias para o quarteirão da Aurífica, no Porto.
No painel de convidados destacam-se nomes como Eduardo Souto de Moura, Emilio Tuñón, Manuel Villaverde Cabral, Wilfried Wang ou Eduardo Comas.
O teatro vai chegar no dia 26 de Outubro com O vosso pior pesadelo do Teatro Art’imagem, uma peça de teatro de Manuel Jorge Marmelo com encenação de José Leitão.