Actual directora da Biblioteca Nacional, Inês Cordeiro, nomeada para novo mandato

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Inês Cordeiro nomeada para novo mandato Daniel Rocha

A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) anunciou esta sexta-feira a nomeação da actual directora-geral da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), Maria Inês Cordeiro, para novo mandato, no âmbito do concurso público para cargos dirigentes, aberto no final de 2013.

De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a actual directora foi a escolhida pela tutela depois de realizadas entrevistas aos três candidatos finalistas propostos para o cargo pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP).

O júri da comissão tinha ainda proposto igualmente os professores universitários e historiadores João José Alves Dias e José Albino Soares Guedes de Monterroso Teixeira para ocupar a direcção daquele organismo tutelado pela SEC, na sequência do concurso público.

A proposta de designação do CRESAP tinha sido apresentada à tutela depois de uma análise a cinco candidaturas.

Maria Inês Durão de Carvalho Cordeiro, que era subdirectora da BNP até Setembro de 2012, foi nessa altura nomeada para directora em substituição de Pedro Dias, que tinha pedido para sair do cargo, optando por não concorrer aos concursos públicos.

Licenciada em História pela Universidade de Lisboa, fez uma pós-graduação em Bibliotecário Arquivista pela Universidade de Coimbra e é doutorada em Ciências da Informação pela Universidade de Londres.

Antes de assumir o cargo de subdirectora da Biblioteca Nacional, em 2006, Maria Inês Cordeiro foi bibliotecária assessora da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, responsável pelo sector de Gestão de Sistemas de Informação e Projectos de Inovação entre 1997 e 2006.

Anteriormente, tinha desempenhado funções de chefe de Divisão e directora de Serviços na BNP, onde prestou serviço entre 1986 e 1997.

Samuel Rego candidato a subdirector geral do Património Cultural

Por sua vez na quinta-feira o júri da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap) divulgou os finalistas para os dois lugares da subdirecção Geral do Património Cultural (DGPC). E ficou a saber-se que o actual director-geral das Artes, Samuel Rego, está entre os finalistas para os dois lugares da subdirecção geral do Património Cultural (DGPC) - para coadjuvar o novo director-geral, Nuno Vassallo e Silva.

No âmbito dos concursos da Cresap, Samuel Rego não se recandidatou ao cargo na Direção-Geral das Artes, por não cumprir todos os requisitos exigidos (uma licenciatura com 12 anos - passaram cerca de 11 anos e cinco meses sobre a sua licenciatura), mas mantém-se em funções até à sua substituição.

Actualmente, a DGPC integra um director-geral, Nuno Vassallo e Silva, seleccionado em Fevereiro, e dois subdirectores: João Lopes dos Santos e Luís Filipe Coelho.

Segundo os dados divulgados na quinta-feira - três finalistas para cada lugar de subdirector -, João Lopes dos Santos recandidatou-se ao cargo num dos concursos, ao lado de Samuel Rego e do investigador João Carlos Mascarenhas Mateus.

No outro concurso está Samuel Rego, Agostinho Paiva Ribeiro, actual director do Museu Grão Vasco (Viseu), e o investigador António Manuel Queirós.

Na área da cultura, no âmbito do Cresap, foram já escolhidos os dirigentes da Cinemateca, Inspecção-geral das Actividades Culturais, Instituto do Cinema e Audiovisual, Direcção-Geral do Património Cultural e directores regionais de cultura.

Estão ainda por seleccionar os directores da DGArtes, da Direcção-Geral do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais (GEPAC), Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), além dos subdirectores da DGPC.

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