A Pirâmide do Louvre foi atingida por um raio de Claude Lévêque

Até ao final de 2015, a Pirâmide de vidro do Louvre tem uma nova luz.

A instalação de Lévêque no Louvre
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A instalação de Lévêque no Louvre AFP
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A luz da Priâmide do Museu do Louvre, em Paris, vai ser diferente durante o próximo ano e meio. Continuando com a política de também apostar na arte contemporânea, a direcção do museu mais visitado do mundo convidou o artista Claude Lévêque a produzir uma obra para a pirâmide de vidro. O resultado é um raio em néon vermelho.

É como se pirâmide de vidro, projectada pelo arquitecto norte-americano de origem chinesa Ieoh Ming Pei, tivesse sido atingida por um raio. Depois de Loris Gréaud, Tony Cragg e Wim Delvoye, foi a vez do artista plástico francês pensar numa instalação para a porta de visita do Louvre. Inaugurada no dia 2 de Abril, a instalação vai ficar no museu até ao final de 2015, ano em que será depois apresentada uma exposição individual do artista.

Para este trabalho, o artista de 61 anos, e que representou a França na Bienal de Veneza de 2009, recorreu ao material que mais tem privilegiado: um tubo de néon vermelho. Ao longo da sua carreira, Claude Lévêque tem criado instalações que articulam objectos, sons e luz.

Para o Louvre, como explicou o artista à AFP, não preparou nada “monumental”. Até porque durante o dia é como se esta instalação não existisse, uma vez que só à noite é que se ligam as luzes do tubo em ziguezague suspenso no centro da pirâmide.  

“Inicialmente o lugar assustou-me”, disse à AFP Lévêque, explicando que a pirâmide do Louvre é um local onde estão sempre a passar pessoas e onde existe muito ruído. “É o contrário da intimidade” que procurava, além das restrições a que a pirâmide de 22 metros obriga. Mas foi depois a olhar para uns desenhos de raios que há uns anos tinha pedido a um grupo de crianças, que lhe surgiu esta ideia. “Escolhi o raio mais bonito e dinâmico.”


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