A Frieze em Nova Iorque

A segunda edição da Frieze em Nova Iorque apresenta uma reinterpretação do restaurante Food gerido por artistas nos anos 70.

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A Frieze teve início em Londres há 11 anos, apresentando-se agora pela segunda vez em Nova Iorque John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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A Frieze apresenta-se pela segunda vez no Randall’s Island Park, em Nova Iorque, numa tenda desenhada pelo atelier de arquitectos nova-iorquino SO-IL. Iwan Baan / Cortesia de Iwan Baan/ Frieze
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"Food 1971/2013", na versão Jonathan Horowitz John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Food 1971/2013", Matthew Day Jackson John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Les Objects Mystique Plastique" (2013), Djordje Ozbolt, Herald St. John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Out and about" (2013), Gary Webb, The Approach John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Slow dirty solution" (2013), Isabel Nolan, Kerlin Gallery. John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"WWJD" (2012), Jack Early, McCaffrey Fine Art John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Kaoru Arima", Misako & Rosen John Berens/ Cortesia de John Berens/ Frieze
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Otto Muehl na Galerie Krinzinger John Berens, Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Style Guide Spa" (2013), Fiona Connor John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Fotini" (2013), Saint Clair Cemin John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"A few golden moments" (2011), Tom Burr. John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Primitive” (2013), Nick Van Woert John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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“Balloon Dog” (2013), Paul McCarthy John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Circle Dance" (2010), Tom Friedman. John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Briquettes and Support: Fox, Bird, Owl, Turtle, Frog" (2003), Pae White John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Untitled #1" (2013), de Carlos Bunga, valeu ao artista português o prémio de melhor stand da Frieze John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze
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"Untitled #1" (2013) de Carlos Bunga John Berens / Cortesia de John Berens/ Frieze

A segunda edição da feira internacional de arte contemporânea Frieze, em Nova Iorque, pode ser vista até esta segunda-feira na ilha de Randall, contando com 180 galerias de arte contemporânea de 32 países diferentes. As galerias norte-americanas estão representadas em maior número, sendo que 55 das galerias contempladas são de Nova Iorque.

As galerias emergentes estão representadas em duas das secções da feira, Focus e Frame, a primeira destinada às galerias com menos de dez anos que exibem trabalhos nunca antes vistos em feiras de arte, a segunda dedicada às galerias criadas há menos de seis anos e aconselhada pelos curadores Rodrigo Moura e Tim Saltarelli.
A Frieze teve início em Londres há 11 anos, apresentando-se agora pela segunda vez na ilha de Randall, em Nova Iorque. Mais uma vez ocupou a tenda desenhada em 2012 pelo atelier de arquitectos nova-iorquino SO-IL (Solid Objectives – Idenburg Liu).

A secção Frieze Projects, com a curadoria da italiana Cecilia Alemani, inclui sete projectos concebidos por cinco artistas – Liz Glynn, Maria Loboda, Mateo Tannatt, Andra Ursuta e Marianne Vitale - que foram convidados a criar trabalhos site-specific que entram em relação com a ilha de Randall ou com a experiência do visitante na feira. 

Um dos Frieze Projects é uma homenagem ao restaurante Food, gerido por artistas e concebido em 1971 por Gordon-Matta Clark (1943-1978) e Carol Goodden. Com um menu que muda diariamente, os chefs-artistas de Food 1971/2013 são Carol Goodden, Matthew Day Jackson, Tina Girouard e Jonathan Horowitz. Em 2012, os Frieze Projects iniciaram uma série de tributos a espaços históricos geridos por artistas e iniciativas que transformaram a vida cultural de Nova Iorque. Food 1971/2013 é o segundo projecto desta série. “Quando comecei a trabalhar nos Frieze Projects, quis fazer uma homenagem a um espaço de arte que fosse muito importante na nossa tradição mas que agora estivesse fechado. Lembrei-me logo de Food, que é importante na história nova-iorquina e da cena underground. As pessoas recordam com satisfação os menus concebidos pelos artistas para as noites de domingo”, disse Cecilia Alemani, curadora da instalação, numa entrevista à Architectural Record

Ao ar livre, o parque de esculturas, localizado junto ao rio, mostra um conjunto de trabalhos com uma escala pública, seleccionados pelo curador Tom Eccles, que inclui Balloon Dog (2013), de Paul McCarthy, uma escultura insuflada com 24 metros de altura, assim como Style Guide Spa (2013), de Fiona Connor, Fotini (2013), de Saint Clair Cemin, Amygdalas  (2013), de Martha Friedman, Primitive (2013), de Nick Van Woert. 

Nesta edição, o prémio de melhor stand da Frieze de Nova Iorque (no valor de 11500 euros), destinado ao stand mais inovador, foi atribuído ao artista português Carlos Bunga, que representou a solo a galeria espanhola Elba Benítez. Em Untitled #1 (2013), Bunga utilizou grandes caixas de cartão para criar pinturas monocromáticas em tons pastel e uma instalação. “Nem sabíamos que havia um prémio. Fizemos o melhor possível para apresentar a obra”, disse a galerista Elba Benítez à agência de notícias espanhola Efe. O júri, que elegeu o stand, era constituído pelos curadores Juan Andrés Gaitán, que será comissário da 8ª Bienal de Berlim (2014), Naomi Beckwith, do Museu de Arte Contemporânea de Chicago, e Jeffrey Grove, do Museu de Arte de Dallas. 

 

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