Há universidades e institutos de norte a sul do país prontos para receber estudantes do ensino secundário que queiram experimentar o que se faz num laboratório. O programa Ciência Viva no Laboratório tem, até final de Agosto, 403 estágios em 96 instituições científicas nas áreas como a robótica, as ciências da saúde, a química, a biologia ou a sociologia, num total de 1300 vagas.

“Esta é uma oportunidade de contacto directo com os investigadores e com o seu trabalho diário”, explica o comunicado do Ciência Viva. Os estágios são de uma ou duas semanas. A inscrição e o programa completo dos estágios estão no site da organização.

Quem quiser pode ir experimentar a impressão 3D no Instituto de Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, ou participar no desenvolvimento de um sistema de diagnóstico médico por tomografia de emissão de positrões (PET), no Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação, em Aveiro.

Na área da biologia, pode-se estudar a fisiologia dos peixes que vivem perto da Antárctida indo ao Centro de Ciências do Mar do Algarve ou aprender a cultivar neurónios no Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra. No estuário do rio Minho, pode-se ir para o campo recolher dados e amostras de material biológico, num estágio do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, no Porto.

Na Universidade da Madeira, o objectivo é recolher amostras de rochas e solos vulcânicos para analisar no laboratório. Há ainda estágios em Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu. No site, podem-se procurar os estágios de acordo com a área geográfica ou com a área do conhecimento. Alguns dos estágios já estão completos, outros decorreram no início de Julho.