Três portugueses receberam primeiro prémio de concurso europeu para jovens cientistas

Prémio de 7000 euros para trabalhos em matemática e biologia. Ao concurso apresentaram-se 110 jovens, entre os 14 e os 20 anos.

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O concurso teve a participação de 41 candidatas e de 69 candidatos Rui Gaudêncio (arquivo)

Três jovens portugueses de 16 anos receberam nesta terça-feira, em Varsóvia, o primeiro prémio da 26.ª edição do Concurso da União Europeia para Jovens Cientistas, com projectos nas áreas da matemática e da biologia, informou a Comissão Europeia.

João Pedro Araújo (matemática) e a dupla Mariana Garcia e Matilde Moreira (biologia) vão receber, cada, sete mil euros, partilhando o primeiro lugar com Lubos Vozdecky, um jovem checo, de 19 anos, que apresentou um trabalho no domínio da física.

O concurso de Varsóvia, na Polónia, reuniu 77 projectos de 36 países, incluindo os Estados-Membros da União Europeia, estados associados e outros países, segundo uma nota divulgada pela representação da Comissão Europeia em Portugal.

Os temas dos projectos incidiam nas áreas de biologia, física, química, informática, ciências sociais, ambiente, matemática, materiais, engenharia e medicina.

Ao concurso apresentaram-se 110 jovens, entre os 14 e os 20 anos. Os segundos prémios (cinco mil euros por projecto) foram concedidos a trabalhos da Irlanda, Bulgária e Eslovénia (em matemática e química) e os terceiros (3.500 euros) a projectos da Lituânia, do Reino Unido e da Alemanha (nas áreas da biologia, medicina e engenharia). Um outro prémio, de cooperação internacional (cinco mil euros), foi para um jovem suíço (física).

O Concurso da União Europeia para Jovens Cientistas foi criado pela Comissão Europeia, em 1989, para "estimular a cooperação e o intercâmbio entre jovens cientistas e dar-lhes a possibilidade de serem orientados por alguns dos mais proeminentes investigadores da Europa".

Citada em comunicado, a comissária europeia para a Investigação, Inovação e Ciência, Máire Geoghegan-Quinn, elogiou "a qualidade dos trabalhos", salientando a importância de "dar aos jovens a oportunidade" de desenvolverem ideias e de "serem criadores".

Máire Geoghegan-Quinn lembrou, ainda, a necessidade de "envidar mais esforços para aumentar a participação das mulheres no domínio da ciência e da tecnologia". Este ano, o concurso teve a participação de 41 candidatas e de 69 candidatos.

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