FLAD com duas bolsas no total de 800 mil euros para as ciências da vida

Financiamento dura três a quatro anos. Abertura das candidaturas inicia-se a 22 de Setembro. Projectos vencedores conhecem-se a 15 de Dezembro.

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Bolsas irão para projectos científicos com importância para a saúde humana, segundo a FLAD Adriano Miranda (arquivo)

A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) anunciou nesta quinta-feira duas bolsas no valor total de 800 mil euros para projectos na área das ciências da vida, que poderão ser atribuídas a investigadores a trabalhar numa instituição portuguesa, não lucrativa. Uma bolsa será dada para investigação teórica e outra para investigação aplicada.

A iniciativa “visa sustentar, aprofundar e internacionalizar a investigação nacional e, consequentemente, a economia portuguesa”, lê-se no comunicado da FLAD. A abertura das candidaturas inicia-se a 22 de Setembro e termina a 20 de Outubro. Os projectos premiados, um em investigação teórica e outro em investigação aplicada, serão conhecidos a 15 de Dezembro. O financiamento vai ser dado ao longo de três ou quatro anos e os projectos serão avaliados durante esse tempo.

A bolsa chama-se FLAD Life Science 2020 e haverá candidaturas abertas bianualmente até 2020. “Isto contribui de sobremaneira para a internacionalização do conhecimento nacional, especialmente ao mercado norte-americano, uma das matrizes da fundação”, explicou Vasco Rato, presidente da FLAD, citado no comunicado, acrescentando que os projectos premiados procurarão “reduzir, em prática, doenças que são comuns em Portugal”.

O júri das bolsas vai ser presidido por Maria Manuel Mota, investigadora e Prémio Pessoa 2013, do Instituto de Medicina Molecular (IMM), e contará ainda com o cientista Rui Costa, do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, e Sangeeta Bhatia, engenheira biomédica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Tanto os investigadores do IMM como da Fundação Champalimaud ou do MIT não se poderão candidatar às bolsas por haver conflito de interesses com os membros do júri.

Alguns dos critérios para avaliar os projectos são a “relevância para a saúde humana, mérito científico do desenho e trâmites do projecto, excelência do histórico dos investigadores”, segundo o comunicado.

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