Buzz Aldrin defende que os Estados Unidos colonizem Marte

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Buzz Aldrin está agora com os olhos postos em Marte Marwan Ibrahim/AFP

O segundo homem a pisar a Lua, Buzz Aldrin, considera que os norte-americanos precisam de liderar o processo de colonização de Marte. “Os Estados Unidos têm de começar a colonização em Marte”, comentou Buzz Aldrin, de 83 anos, esta quarta-feira na conferência Humanos e Marte, na Universidade George Washington, sobre as intenções norte-americanas em colocar astronautas no planeta vermelho até 2030.

Ao contrário do que disse o administrador da NASA, Charles Bolden, no início da conferência na segunda-feira, considerando que ainda existem grandes lacunas tecnológicas para se chegar a Marte, Buzz Aldrin sustenta que a maior parte das investigações já foi feita, reforçando que é preciso mais investimento e vontade política.

“Os Estados Unidos precisam de continuar a ser o líder do transporte espacial e acho que podemos aproveitar o dinamismo do mercado para desenvolver um sistema de aterragem que pode realmente tornar-se a base para uma auto-estrada norte-americana para o espaço”, afirmou o ex-astronauta, que, a 20 de Julho de 1969, pisou a Lua a seguir a Neil Armstrong.

Autor do livro intitulado Missão a Marte: Minha Visão para Exploração Espacial, Buzz Aldrin disse que o título deveria ter sido Missões em Marte, já que as viagens serão muitas e a presença humana deve ser contínua. “Devemos concentrar nossa atenção no estabelecimento de uma presença humana permanente em Marte pela década 2030-2040”, disse Buzz Aldrin. “Os Estados Unidos serão um farol para o desenvolvimento da humanidade.”

Segundo o antigo astronauta, o primeiro passo seria enviar três pessoas para a lua marciana Fobos “e usar um ano e meio para supervisionar a implantação robótica da base de Marte internacional”, admitindo a existência de vários módulos no planeta vermelho de outras agências espaciais, como a chinesa, europeia, indiana japonesa e russa, mas sempre com os Estados Unidos na dianteira.
 

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