Especial

72º Festival de Veneza

  • A lógica por detrás da acção de 11 Minutos é a da avalanche, diz em entrevista ao Ípsilon Jerzy Skolimowski.

  • As escolhas do nosso crítico no festival de cinema de Veneza.

  • Francofonia, de Alexandr Sokurov, é dado como favorito no palmarés. De uma competição cujo interesse acelerou no final.

  • A musa de Visconti, que passeou a sua arrogante beleza no jet set dos anos 70, é hoje um homem de 70 anos rodeado de medicamentos para a depressão e fantasmas. Arrogância e solidão: o seu retrato (impossível) estreou-se em Veneza.

  • É uma surpresa no concurso do festival a primeira obra de Lorenzo Vigas. É uma história de amor, é uma história de guerra social. Os dois actores, interpretando um homossexual de meia-idade e um rapaz das ruas de Caracas, metem medo.

  • Técnica de animação stop motion ao serviço do existencialismo de Charlie Kaufman. Anomalisa com bonecos, sem adereços de excentricidade.

  • A primeira longa-metragem de João Salaviza, Montanha, exibida no Festival de Cinema de Veneza, no sábado, valeu ao crítico do jornal Libération “a imagem do dia”. Num artigo assim intitulado, Clément Ghys começa por dizer que Montanha tem “o mais belo plano” que tinha podido ver desde o início da Mostra. Refere-se à sequência de um minuto na boîte em que David, o adolescente de 14 anos, dança de olhos fechados, alheio ao que está à sua volta.

  • Amos Gitai e os seus actores fazem uma obra coral sobre a memória e o presente: como os tiros de Yigal Amir que mataram Yitzhak Rabin mudaram Israel.