Anna Wintour vira as costas a Kanye West

Icónica directora da revista Vogue “está farta” e não pretende ter mais projectos com Ye.

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Anna Wintour lidera os destinos da Vogue há mais de 30 anos Reuters/Eduardo Muñoz (arquivo)

A relação com a Vogue já tinha visto dias melhores, sobretudo após o rapper ter atacado a editora de moda da revista, Gabriella Karefa-Johnson, depois de esta ter visto, na Semana de Moda de Paris, a T-shirt com o slogan “White Lives Matter” ("as vidas dos brancos importam”, frase associada ao movimento supremacista) e qualificado a iniciativa de Ye de “pura violência”. “Não há desculpas ou arte nisso”, disse.

Kanye West respondeu à crítica publicando uma imagem da jornalista, com a legenda telegráfica “Esta não é uma pessoa da moda”, considerando que a editora estava mal vestida. Como resposta, a revista emitiu uma declaração: “A Vogue apoia a Gabriella Karefa-Johnson, nossa editora-chefe de moda global e colaboradora de longa data. Ela foi pessoalmente visada e vítima de bullying. É inaceitável.”

Depois disso, a Vogue ainda deu uma oportunidade ao rapper, quando Kanye West se encontrou pessoalmente com Gabriella para pedidos de desculpa mútuos. Não saíram do restaurante onde jantaram a concordar um com o outro, mas com a certeza de que isso não abalaria os interesses conjuntos.

Mas, agora, depois de a chancela de luxo Balenciaga ter anunciado o fim da parceria com o também estilista, foi a própria Anna Wintour que decidiu cortar todos os laços com Ye, antes conhecido por Kanye West.

Um porta-voz da Vogue disse à Page Six que nem a revista nem a sua directora pretendem voltar a trabalhar com Kanye West após os seus desabafos anti-semitas e o seu declarado apoio à causa de White Lives Matter. “A Anna está farta. E deixou bem claro dentro da Vogue que Kanye já não faz parte do círculo de amigos.”

A exclusão de Ye da lista de Wintour representa o fim da sua presença na Met Gala ou a cobertura dos seus desfiles.

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