A vacinação enquanto motor para um envelhecimento saudável

No próximo dia 24 de Maio, entre as 17h00 e as 19h00, o Público organiza a Conferência “O contributo da Vacinação para um Envelhecimento Saudável em Portugal”, com o apoio da GSK. O evento será transmitido em directo no site, no Facebook e no Youtube do Público.

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Portugal ocupa um lugar de destaque no que respeita aos esquemas de vacinação existentes e é um dos países da União Europeia com melhores taxas de cobertura vacinal. Mas, se por um lado, os pais se preocupam em vacinar os seus filhos e em cumprir com o que os médicos pediatras propõem, na fase adulta, surgem novos desafios. E, se por um lado, a população em geral desconhece tudo o que pode fazer para melhoria da sua saúde e as “armas” ao alcance para prevenir infecções e doenças, por outro, nem todos os médicos das várias especialidades estão sensibilizados para a recomendação de vacinas que promovam uma vida mais feliz e saudável.

No dia 1 de Outubro de 2021, o Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (NEGERMI) lançou, pelo segundo ano consecutivo, a campanha “Vacinação é protecção”, como forma de celebrar o Dia Internacional do Idoso com o objectivo de alertar para a importância de vacinar os seniores e combater estigmas e desinformação. Na mesma ocasião, foi lançada uma publicação com as “Recomendações Clínicas para a Vacinação da População Idosa em Portugal”, destinada a médicos e profissionais de saúde em que se sugere a administração de algumas vacinas em pessoas com mais de 60 anos.

A vacinação contra a Covid-19 foi um sucesso em Portugal e voltou a colocar o País num lugar de destaque e referido como um exemplo por diversas vezes, até a nível internacional. Mas existem muitas outras doenças que podem impactar a vida de cada pessoa. Nos seniores, as exigências são persistentes e é neste grupo etário que vai focar a Conferência “A vacinação para um envelhecimento saudável”, organizada pelo Público com o apoio da GSK, no próximo dia 24 de Maio, das 17h00 às 19h00, a partir do Auditório do jornal.

Que acesso e que equidade?

Com base nos resultados deste estudo, onde será possível perceber o que sabem os portugueses sobre vacinas, o Programa Nacional de Vacinação (PNV) e que potenciais doenças podem ser prevenidas – como é o caso do herpes zoster (vulgarmente conhecido por “zona”), acontecerá o primeiro debate da tarde. Com o tema “A vacinação como factor crítico de sucesso para uma vida mais longa e com melhor qualidade”, esta mesa-redonda contará com a presença de Nuno Jacinto, presidente da APMGF, Bruno Grima, secretário-adjunto da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), Elsa Frazão Mateus, presidente da direcção da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR) e Luís Mendão, coordenador do Grupo de Ativistas em Tratamento.

Segue-se outro debate que procurará reflectir sobre as desigualdades sociais no país no conhecimento do PNV e, também, sobre as vacinas que estão incluídas neste programa especificamente para a terceira idade e a equidade – ou a falta dela – no acesso a formas de prevenção. E estará Portugal mais focado no tratamento do que na profilaxia? Até que ponto os governos não deveriam apostar mais na prevenção de doenças que podem impactar a qualidade de vida e a própria longevidade? Participam nesta mesa-redonda Teresa Fernandes, coordenadora do Programa Nacional de Vacinação, Jorge Seguro Sanches, deputado à Assembleia da República pelo PS e vice-presidente da Comissão de Saúde, Cláudia Bento, deputada à Assembleia da República pelo PSD e Eduardo de Gomensoro, director médico de vacinas da GSK Portugal, Espanha e Israel.

O encerramento da conferência estará a cargo da directora-geral da Saúde, Graça Freitas.

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