Mineápolis não pára de arder, num país que já era um barril de pólvora

Autópsia ao corpo de George Floyd, muito contestada por médicos, afasta morte por asfixia e estrangulamento, o que pode dificultar uma condenação. Tensões raciais reacendem-se num ano de eleições, no meio de uma pandemia e depois de um impeachment.

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Manifestante ergue um cartaz onde se lê "o racismo mata! Reuters/CHRISTIAN MANG

Mesmo num país habituado a confrontar-se com a sua história de racismo em explosões de violência nas grandes cidades, como a que aconteceu em Los Angeles em 1992, os protestos e os motins desta semana em Mineápolis têm preocupado os historiadores que estudam as épocas mais conturbadas dos Estados Unidos. E a mais recente onda de revolta e contestação parece estar longe do fim – este sábado, o governador do Minnesota comparou a situação no seu estado aos cenários de guerra no Afeganistão e no Iraque, e activou todos os soldados da Guarda Nacional, depois de reconhecer que foi surpreendido pelo grau de violência nas ruas.

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