Accionistas da Galp aprovam dividendos e prémios

Dividendo de 580 milhões de euros e prémios de 28 milhões para equipa executiva e trabalhadores foram aprovados na assembleia-geral.

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A Galp é liderada por Carlos Gomes da Silva Ricardo Campos/arquivo

Os accionistas da Galp aprovaram todos os pontos da agenda da assembleia-geral de accionistas que se realizou esta sexta-feira, incluindo a distribuição de dividendos e de prémios aos administradores e trabalhadores.

De acordo com o comunicado enviado pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) “foram aprovadas as propostas relativas aos pontos da ordem do dia”.

O segundo ponto, a proposta de aplicação dos resultados do exercício, incluía a distribuição de dividendos aos accionistas, mas também a entrega aos colaboradores e administradores executivos de 28,62 milhões de euros, “a título de participação nos resultados”.

Deste valor, à semelhança do que aconteceu com os dividendos, já tinha sido adiantada uma parte (3,5 milhões de euros) em Setembro.

Relativamente aos dividendos foi aprovada a distribuição de 318 milhões de euros, que se somam aos 262 milhões que já tinham sido entregues no final do Verão, num total de 580 milhões de euros (537 milhões relativos ao lucro de 2019 e mais 43,5 milhões de resultados acumulados).

A reunião, realizada em modo virtual, contou com a participação inédita de três activistas ambientais do grupo Climáximo, que saíram algo desiludidos da experiência, com a falta de respostas da administração às questões sobre as alterações climáticas e os impactos do projecto de exploração de gás natural no norte de Moçambique, reconheceu ao PÚBLICO um dos organizadores, João Reis.

Ainda assim, destacou as acções de protesto da iniciativa “Galp must fall” que decorreram em paralelo nas redes sociais, e garantiu que o grupo vai continuar a seguir de perto a actividade da petrolífera, incluindo os temas das disparidades salariais na empresa e a situação dos trabalhadores das refinarias.

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