Embaixador americano suspeitou de troca de favores entre Trump e a Ucrânia

Mensagens de telemóvel mostram que William B. Taylor, encarregado de negócios em Kiev, estava convencido de que a Casa Branca reteve ajuda financeira para que a Ucrânia investigasse Joe Biden. Apoio à destituição do Presidente Trump subiu, mas ainda está longe de assustar o Partido Republicano.

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Donald Trump diz que apenas quis melhorar o combate à corrupção na Ucrânia Reuters/KEVIN LAMARQUE

Nas semanas que se seguiram a uma conversa telefónica entre os Presidentes dos EUA e da Ucrânia, a 25 de Julho, em que Donald Trump pediu a Volodimir Zelensky que investigasse o seu mais forte opositor na corrida para as eleições presidenciais de 2020, Joe Biden, responsáveis ligados aos dois países trocaram mensagens para acertarem a estratégia a seguir. Numa dessas mensagens, entregues na quinta-feira ao Congresso norte-americano pelo antigo enviado especial dos EUA à Ucrânia, Kurt Volker, o embaixador interino em Kiev mostrou-se incomodado com o andar dessas conversas, e deixou registada uma pergunta que pode vir a ser central no processo de destituição do Presidente Trump lançado pela maioria do Partido Democrata na Câmara dos Representantes: “Isto significa que a ajuda à segurança e a reunião na Casa Branca dependem do lançamento de investigações?”

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