Governo apela aos portugueses que façam apenas deslocações “absolutamente indispensáveis”

Foram já distribuídos 20 mil dísticos para veículos prioritários. No total serão 50 mil os veículos de diversas áreas que vão poder abastecer nos postos específicos.

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Eduardo Cabrita cumprimenta João Gomes Cravinho à chegada para a reunião de emergência realizada este sábado para avaliar a reacção do Governo à greve dos motoristas LUSA/RODRIGO ANTUNES

Com a confirmação da greve por parte dos sindicatos, o Governo voltou a afirmar que irá usar todos os mecanismos ao seu dispor para “garantir a liberdade” dos cidadãos. Liberdade que será de algum modo limitada pela greve, por isso, o ministro da Administração Interna pediu aos portugueses que façam “uma gestão criteriosa das suas necessidades de utilização de combustível” e que façam apenas as “deslocações absolutamente indispensáveis”.

Em conversa com os jornalistas, no final de uma reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) depois de ter sido emitido o estado de alerta para esta entidade, Eduardo Cabrita explicou algumas medidas que estão a ser levadas a cabo, nomeadamente a distribuição de dísticos para os veículos que são considerados equiparados a prioritários.

Foi pedido a “toda as áreas” de governação que indicassem quais os veículos “absolutamente necessários” e estes não carecem de qualquer necessidade de identificação para abastecerem nos postos de combustível do país.

Além destes, há os que são equiparados a prioritários e para estes já houve “20 mil dísticos emitidos pela Casa da Moeda” para distribuir pelos veículos prioritários e haverá ainda mais “30 mil dísticos que permitirão viaturas, quer entidades públicas, quer de empresas de sectores que revele a urgência que justifica o acesso à rede de emergência, possam identificar-se e serem abastecidos na rede de emergência”.

Em causa estão vários tipos de veículos como assistência a doentes ou idosos. Existe ainda um terceiro nível de veículos, de particulares, que podem pedir à ANEPC para aceder aos postos, mediante justificação. Nestes casos, a Protecção Civil tem até 24 horas para responder.

Na conversa com os jornalistas, Eduardo Cabrita insistiu na ideia que a greve coloca um problema de distribuição de combustível, mas não de quantidade e assegurou que todos os postos da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) têm as devidas reservas.

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