O turismo está a viver uma crise existencial: como será viajar em tempos de pandemia?

Não se esperam mudanças radicais nas tendências emergentes dos últimos anos nas viagens, mas espera-se uma alteração profunda na maneira como nos sentimos seguros a viajar. A segurança sanitária passará a ser “a” prioridade e andará de mãos dadas com a aceleração da digitalização e o turismo sustentável. Na edição que marca os vinte anos desde a sua fundação, a Fugas olha para os novos desafios do sector.

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São Miguel, Açores Paulo Ricca

Foram dez anos de crescimento contínuo e uma crise existencial que se acentuava: o overtourism, o turismo intensivo, tornara-se uma realidade em vários locais e em alguns pontos - vejam-se os casos de Barcelona e Veneza aqui tão perto – já começara a causar fricção com os residentes. Agora, as imagens da Praça de São Marcos inundada de gente ou das Ramblas como uma massa humana quase compacta parecem difíceis de voltar a ver. A crise existencial agora é a da própria existência do turismo.

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