Eduardo Lourenço: retrato de um pensador errante

Eduardo Lourenço afastou-se cedo do catolicismo oficial, repudiou a ditadura e nunca se deixou convencer pelos ideais comunistas. Hoje elogia o Papa e lê o La Croix, acha perigoso que se encare a queda do Muro de Berlim com demasiada euforia e diz que é preciso compreender sem maniqueísmos o que foi o Estado Novo. Se não queremos que Salazar ganhe concursos.

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  • Esta entrevista e as imagens antigas que a acompanham foram originalmente publicadas a 13 de Maio de 2007, na revista Pública

Eduardo Lourenço, que fará 84 anos no próximo dia 23, acabou de publicar mais uma recolha de ensaios: As Saias de Elvira. Esta entrevista podia ter começado por aí, mas não começa. Começa, pode bem dizer-se, pelo princípio, quando a criança que brincava numa pequena e pobre aldeia beirã ainda não sonhava que viria a tornar-se num dos mais importantes e reconhecidos pensadores portugueses contemporâneos.

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