Sevilha fecha primeira volta nas nuvens

Jogo electrizante em Pamplona, onde a equipa de Sampaoli derrotou o Osasuna por 4-3. Barcelona vence e Atlético Madrid empata.

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Iborra: uma tarde de três golos, um deles na própria baliza JESUS DIGES/EPA

Sevilha candidato ao título? Ainda há uma volta completa para se jogar na liga espanhola, mas a equipa andaluz está bem encaminhada para, pelo menos, dar luta até ao fim. Neste domingo, a formação orientada por Jorge Sampaoli conseguiu um difícil (e polémico) triunfo em Pamplona sobre o Osasuna por 4-3, em jogo da 19.ª jornada da liga espanhola.

Este triunfo faz com que o Sevilha tenha conseguido a melhor primeira volta da sua história, com 42 pontos, e no segundo lugar, a apenas um ponto (mas com mais um jogo) do Real Madrid.

Sampaoli está, de facto, a fazer um trabalho de excepção e a elevar o nível competitivo deste Sevilha, eternamente secundarizado pelas maiores potências do futebol espanhol e que apenas foi uma vez campeão, no longínquo ano de 1946. Desta vez, está a pisar os calos aos favoritos, como prova a vitória no último fim-de-semana sobre o Real Madrid.

Mas esta viagem até à província de Navarra não foi nada fácil para os andaluzes, que estiveram duas vezes a perder frente ao último classificado da liga espanhola, mas contaram com o espírito de luta do seu capitão Iborra, autor de dois golos (e um autogolo) e a vista grossa do árbitro no lance que deu o 3-2 de Vázquez – o argentino fez falta sobre um adversário.

Este registo de 42 pontos (13 vitórias, três empates e três derrotas) supera os 39 pontos obtidos pelo Sevilha de Unai Emery em 2014-15.

Atrás do Real e do Sevilha, o Barcelona manteve as distâncias, o Atlético Madrid, nem por isso, nas visitas que fizeram ao País Basco. Os catalães triunfaram no terreno do Eibar por 4-0, com golos de Denis Suárez (32’), Lionel Messi (50’), Luis Suárez (68’) e Neymar (90’), e seguem no terceiro lugar, com 41 pontos.

Já os “colchoneros” não passaram no San Mamés, com um empate (2-2) frente ao Athletic Bilbau que só não foi derrota graças a um grande golo de Griezmann aos 80’.

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